* Escrito por Lígia Crispino, sócia-diretora da Companhia de Idiomas e da ProfCerto
Uma das maneiras agradáveis de melhorar o inglês é selecionar músicas que gostamos de ouvir. Algumas delas trazem estruturas interessantes para estudar gramática, como esta bela música do cantor britânico Eric Clapton:
How deep is the ocean
Eric Clapton
How can I tell you what is in my heart?
How can I measure each and every part?
How can I tell you how much I love you?
How can I measure just how much I do?
How much do I love you?
I'll tell you no lie
How deep is the ocean?
How high is the sky?
How many times a day do I think of you?
How many roses are sprinkled with dew?
How far would I travel
To be where you are?
How far is the journey
From here to a star?
And if I ever lost you
How much would I cry?
How deep is the ocean?
How high is the sky?
A letra traz várias perguntas diretas e indiretas. Confira na tabela abaixo alguns exemplos bastante frequentes dessa estrutura:
Outro ponto que podemos estudar nesta música é a pergunta indireta. Primeiro, Clapton usa a pergunta indireta:
How can I tell you how much I love you? (Como posso dizer o quanto eu te amo?)
Depois, ele faz a pergunta direta:
How much do I love you? (Quanto eu te amo?)
As perguntas indiretas são um pouco mais formais e menos invasivas. Há uma frase introduzindo a pergunta ou duas perguntas em uma mesma frase.
Neste último caso, a segunda parte da frase não fica na ordem interrogativa, ou seja, não podemos fazer a inversão da ordem do verbo nem usar verbo auxiliar, dependendo do que se quer dizer ("How can I tell you how much I love you?", no exemplo dado).
Este é um erro muito comum entre os brasileiros ao falar inglês. Como a segunda parte é a pergunta real, o que efetivamente desejamos saber, muitas pessoas fazem a inversão ou usam os auxiliares. Confira outros exemplos para entendermos essa diferença:
Direta: What time is it? (Que horas são?)
Indireta: Do you know what time it is? (Você sabe que horas são?)
Direta: Why have you given up on me? (Por que você desistiu de mim?)
Indireta: Can you tell me why you have given up on me? (Você pode me dizer por que desistiu de mim?)
Algumas das introduções mais comuns nas perguntas indiretas:
Could you tell me… (Você poderia me dizer...)
Can you tell me... (Você pode me dizer...)
Do you know… (Você sabe...)
Do you have any idea… (Você tem alguma ideia...)
Would it be possible… (Seria possível...)
Is there any chance… (Há/ Existe alguma chance...)
I was wondering… (Eu estava pensando...)
I’d like to know… (Gostaria de saber...)
Existe ainda terceira estrutura interessante nesta música que representa outro erro bastante comum em inglês: o uso de duas palavras negativas na mesma frase. Em português não há problemas, mas em inglês sim. Eric Clapton diz:
I’ll tell you no lies (Eu não te contarei nenhuma mentira)
Outra forma de dizer esta mesma frase seria:
I won’t tell you any lies (Eu não te contarei nenhuma mentira)
Note que, em ambas, a tradução em português é a mesma e empregamos simultaneamente “não” e “nenhuma”. O detalhe é que a primeira opção em inglês, usada na música, é muito mais enfática.
Lígia Velozo Crispino, fundadora e sócia-diretora da Companhia de Idiomas e da ProfCerto. Autora do livro de poemas "Fora da Linha", é colunista dos portais RH.com e Vagas Profissões.
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1. Quer estudar de graça na Austrália?
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1/9 (Thinkstock)
São Paulo – O governo australiano está com inscrições abertas para seu programa de bolsas de estudo integrais para especialização, mestrado, pesquisa e cursos técnicos. O
Endeavour Scholarships & Fellowships é aberto a candidatos de qualquer idade que tenham diploma superior. Há, no entanto, uma modalidade de bolsa-de-estudo que é voltada para executivos e que não requer curso superior completo e, sim, experiência profissional relevante. As
inscrições vão até o dia 30 de junho e as universidades participantes podem ser consultadas no site Universities Australia. Sete universidades do país estão classificadas entre as 200 melhores do mundo, segundo publicações que ranqueiam universidades como a Times Higher Education e QS. Todos os candidatos precisam apresentar certificado de proficiência em inglês e precisam, antes de mais nada, serem aceitos por uma universidade em algumas das modalidades de estudos do programa para que são concedidas as bolsas. São elas:
1. Postgraduate Scholarship: as bolsas são para estudos completos de especialização (Master by coursework) ou mestrado de até dois anos (Master by coursework), ou de doutorado de até quatro anos.
2. Research Fellowship: bolsas para pesquisa de curto prazo (quatro a seis meses) de pós-doc ou dentro de um programa de mestrado ou doutorado iniciado no país de origem.
3. Vocational Education and Training (VET) Scholarship: as bolsas oferecidas são para desenvolvimento de habilidades ocupacionais ou relacionadas ao trabalho em cursos técnicos de até dois anos e meio.
4. Executive Fellowship: oferece bolsas para profissionais em níveis avançados de suas carreiras que queiram uma oportunidade para desenvolvimento profissional, estágio executivo ou visita técnica de até quatro meses na Austrália. Esta é a única modalidade de estudo que não requer curso de graduação completo; ao invés disso o candidato precisa comprovar relevância profissional.
O que a bolsa oferece Todas as bolsas de estudo são integrais. Incluem, além de mensalidades do curso, custos de viagem de ida e volta, ajuda para alojamento e mais 3 mil dólares australianos. Há ainda seguro saúde, assistência pós-seleção e até um tutor em alguns casos.
Domínio de inglês Os certificados aceitos pelas universidades para comprovar o domínio de inglês são do TOEFL ou do IELTS. Mas quem tiver estudado por ao menos um ano de graduação em país de língua inglesa, não será necessário prestar os exames, bastando documento que comprove a estada. Vale, no entanto, pesquisar os requisitos de admissão do curso, que podem não ser os mesmos dos utilizados para a concessão das bolsas. Os critérios de elegibilidade podem ser conferidos no
site oficial do Programa, assim como o
guia do candidato. Lá também é possível fazer a
inscrição.
A seguir, confira, nas imagens, quais as sete melhores universidades australianas e conheça um pouco mais sobre elas.
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2. University of Melbourne
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2/9 (Wikimedia Commons/LW77)
É a melhor universidade da Austrália. Há 160 anos, é o principal centro de ensino superior e pesquisa do país. No mais recente ranking global de universidades, publicado pela Times Higher Education, a instituição ficou em 33º lugar. Alguns dos projetos de pesquisa mais relevantes em que a universidade está empenhada são ligados à tecnologia na área médica, como, por exemplo, a criação de um “ouvido biônico”, a cargo do Departamento de Otorrinolaringologia da instituição. Estudantes e pesquisados também estão envolvidos em projeto para desenvolver o primeiro “olho biônico”. A universidade também é ligada à indústria, com proximidade no campus de multinacionais como IBM e CSL.Possui programas de pós-graduação nas áreas de negócios, design, educação, engenharia, meio ambiente, humanas, tecnologia da informação, direito, odontologia, medicina, saúde, biomedicina, música, psicologia, ciências, veterinária, ciências agrárias e artes. Informações sobre os programas:
no site da universidade
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3. Australian National University
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3/9 (Divulgação/Facebook/ The Australian National University/Divulgação)
Sediada na capital Camberra, a Australian National University (ANU) foi fundada em 1946 e é pública. No ranking global de universidades publicado pela Times Higher Education, a instituição ficou em 52º lugar. Na avaliação da consultoria QS, que também avalia universidades, a ANU ficou mais bem posicionada em 19º. A universidade colabora com instituições e organizações nacionais e com o Parlamento australiano, na tomada de decisões e diretrizes.
Possui programas de estudo e especializações nas áreas de administração, negócios, economia, finanças, cirurgia, artes, educação, ciência, computação, humanas, engenharias, matemática, música, comunicação, políticas públicas, neurociência, entre outros. Mais informações:
no site da ANU
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4. University of Sydney
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4/9 (Divulgação/Facebook/University of Sydney)
A universidade foi ranqueada em 56º lugar no último ranking de melhores do mundo da Times Higher Education e em 45º na lista da consultoria QS. Todos os anos concede 700 novas bolsas de estudo e dos 50 mil alunos, 10 mil são estrangeiros. A universidade foi uma das primeiras do mundo a admitir alunos com base em mérito acadêmico. Sua força na área de pesquisa em áreas de importância nacional e internacional atrai investimentos da iniciativa privada. Possui programas nas áreas de saúde, negócios, educação, engenharia, música, assistência social, veterinária, ciências, artes, direito, administração pública e privada, medicina, enfermagem, marketing, psicologia, artes visuais, entre outros.
Mais informações: no s
ite da universidade
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5. University of Queensland
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5/9 (Divulgação)
A universidade, classificada pela QS entre as 50 melhores do mundo e pela Times Higher Education como a 60º melhor em todo planeta, tem forte presença na área de pesquisa biomédica. Elabora
cursos online gratuitos, participando do consórcio edX. Entre os cursos disponíveis há preparação para quem vai prestar IELTS, um dos testes que são requisitos obrigatórios para as bolsas. A qualidade do ensino é uma das marcas da universidade que se apresenta como a mais premiada dentro da Austrália nessa área. Possui programas nas áreas de agricultura, agronegócio, meio ambiente, ciências, negócios economia, direito, engenharia, arquitetura, tecnologia da informação, saúde, medicina, humanas, educação e música.
Mais informações:
no site da universidade.
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6. Monash University
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6/9 (Divulgação/Facebook/Monash University)
É a maior universidade da Austrália e considerada pela Times Higher Education a 73º melhor do mundo, em seu último ranking global de universidades. Pela classificação global de universidades da consultoria QS, ocupa o 67º lugar. Tem forte presença em na área de saúde, sustentabilidade e química.Suas pesquisas em laboratório na área de medicina e tecnologia, como a criação do olho biônico e avanços no campo da fertilização in vitro são reconhecidas mundialmente. Além da Austrália, tem campus na Malásia, oferece cursos também na Itália e na África do Sul, além de ter parcerias com universidades da China, Índia e Reino Unido. Possui programas nas áreas de arte, design, arquitetura, humanidades, ciências sociais, negócios, educação, engenharia, tecnologia da informação, direito, medicina, enfermagem e ciências de saúde.
Mais informações:
no site da universidade.
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7. University of Western Australia
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7/9 (Divulgação/Facebook/University of Western Australia)
A universidade que é pública ficou em 109º lugar na classificação da publicação Times Higher Education e está sediada em Perth. A QS, que também classifica instituições de ensino superior, considera a universidade como 98º melhor. É uma das instituições mais atrativas para investimentos da iniciativa privada com boa reputação na área de ensino, pesquisa e engajamento comunitário. Um dos festivais internacionais de artes mais antigos da cidade de Perth foi criado pela instituição, por meio de sua escola de música. Possui programas nas áreas de agricultura, ciências biológicas, biomedicina, biotecnologia, finanças, negócios, economia, engenharia, meio ambiente, educação, ciências de saúde, estudos internacionais, farmácia, física, saúde pública, comunicação, assistência social, design, entre outros. Mais informações: no
site da universidade.
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8. University of Adelaide
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8/9 (Divulgação/Facebook/University-of-Adelaide)
Está entre as mais antigas do país, fundada em 1874. Ficou em 149º lugar no último ranking de universidades publicado pela Times Higher Education. Atualmente, conta com 27 mil alunos, sendo 26% estudantes internacionais. É reconhecida por pesquisas em áreas, como por exemplo, agricultura, meio ambiente, saúde, energia, artes criativas, tecnologia da informação, química, ciências comportamentais. Além de campus na Austrália, está presente em Singapura. Possui programas nas áreas de contabilidade, finanças, marketing, economia, inovação e empreendedorismo, negócios, artes, enfermagem, direito, comércio, computação, engenharias, medicina, música, psicologia, saúde pública, entre outros. Mais informações:
no site da universidade.
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9. Confira opções de bolsas só para brasileiros na Irlanda
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