O valor mínimo de compra caiu de 20% para 10% de uma unidade de título. Na prática, é possível investir no papel com 70 reais (Marcos Santos/USP Imagens)
Da Redação
Publicado em 19 de março de 2013 às 12h42.
São Paulo - Quem quer uma opção de investimento sem as fortes emoções da bolsa de valores e que proporcione um ganho superior ao da poupança e ao dos fundos DI tem agora motivos adicionais para aplicar no Tesouro Direto. No mês passado, o Tesouro Nacional e a BM&FBovespa anunciaram um pacote de novidades que torna mais fácil aplicar nesse título.
"É um bom negócio porque oferece boa rentabilidade em relação a outras aplicações de renda fixa", diz Erasmo Vieira, sócio-proprietário da consultoria Planilhar, de Belo Horizonte. Atualmente, apenas 300.000 brasileiros aplicam no Tesouro Direto.
Nos últimos três anos, os investimentos nos papéis considerados mais conservadores do Tesouro Direto, as LFTs, renderam mais de 30%, ante um ganho de até 29% registrado pelos fundos DI, conforme os cálculos do professor Mário Amigo, da Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras (Fipecafi).
Como todo investimento, os títulos públicos também têm seu grau de risco, conforme explica Marcus Martins, analista da Gradual Investimentos: "O risco do Tesouro é o de um calote do governo, ou seja, é bastante baixo. O governo tem honrado tudo o que emitiu", diz Marcus.
Para Erasmo Vieira, o Tesouro Direto traz mais uma vantagem, que pode beneficiar quem não tem disciplina para investir. "Para aplicar e resgatar do Tesouro Direto é preciso fazer alguns procedimentos, o que faz com que o investidor tenha um incentivo para manter a aplicação por mais tempo", diz o consultor. Veja no quadro Novidades do Tesouro Direto o que mudou nas regras para quem quer investir nesse título e compare o rendimento da aplicação em relação aos fundos DI.
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