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Esta fintech precisa de mais profissionais e tem 50 vagas abertas

Meta da fintech SumUp é contratar 150 pessoas neste ano. Salários podem chegar a 20 mil reais

Escritório da SumUp: 150 contratações em 2017 (SumUp/Divulgação)

Escritório da SumUp: 150 contratações em 2017 (SumUp/Divulgação)

Camila Pati

Camila Pati

Publicado em 2 de junho de 2017 às 14h00.

Última atualização em 2 de junho de 2017 às 14h00.

São Paulo – Há pelo menos três meses toda semana chegam entre cinco e sete novos funcionários ao escritório da SumUp em São Paulo, segundo conta o CEO, Igor Marchesini.

Com 220 funcionários em São Paulo, a fintech de origem alemã especializada em dispositivos para pagamento móveis para pequenos empreendedores está crescendo rápido por aqui, um dos seus 16 escritórios espalhados pelo mundo. Só agora são 50 vagas abertas, mas a meta é fechar 2017 com 150 contratações.

“A gente vem numa toada grande de crescimento. Queremos reforçar a equipe para capturar todas as oportunidades que identificamos”, diz Marchesini. No ano passado, o volume de negócios da SumUp triplicou no Brasil e a projeção é de alta de 50% neste ano.

Segundo o executivo, a empresa precisa de pessoas em praticamente todas as áreas com oportunidades neste momento para agentes de suporte, responsáveis pelo atendimento, até gerente de logística, analistas financeiros, analista de comunicação e marketing, coordenador de aquisição, desenvolvedores de TI, gerente de produto, estagiários, entre outras. No site da empresa, há a lista de todos os cargos vagos.

Pessoas de todos os jeitos e tipos com algo em comum

Segundo Marchesini quem circula pela empresa percebe que a equipe é bastante diversa. Apesar de jovens serem maioria, a empresa tem oportunidades também para profissionais mais experientes para vagas, por exemplo, de controller e coordenador de risco.

“O coordenador de risco, por exemplo, vai gerir um time grande e é uma posição com muita interação na indústria”, diz o CEO para justificar por que a posição exige uma certa bagagem, ainda que não necessariamente na área de risco, em si.

De maneira geral, facilidade com números, boa capacidade analítica e domínio de inglês são características bastante valorizadas pela empresa.

Mas, Marchesini diz que é o entusiasmo em ajudar pequenos empreendedores é o elo de ligação entre as pessoas na SumUp. “Aqui a gente trabalha por propósito. Pessoas movidas por desafio geralmente dão certo aqui”, diz.

O ambiente da empresa é leve e autêntico, como o CEO gosta de definir. Como é frequente em startups e fintechs, o escritório da SumUp é aberto tem salas de descanso e de interação, além e frutas e café por conta da empresa.

Os salários para as oportunidades variam entre 2 mil reais e 20 mil reais e estão dentro da média de mercado. "Grana não pode ser o só o que atrai, mas também não podemos perder talentos por conta de dinheiro", diz ele.

Por isso, ele conta que a cada seis meses há uma revisão do desempenho e quem se destaca recebe aumento salarial. "Em seis meses o passe dele pode valorizar e antes que o mercado enxergue, a gente faz isso", explica.

Copa do escritório da SumUp: comidinhas liberadas para funcionários (SumUp/Divulgação)

CEO acompanha de perto processo de recrutamento

“Não tem nada mais importante do que gente”, diz o CEO da SumUp para explicar por que ele acompanha de perto o recrutamento na empresa.

Até bem pouco tempo atrás, ele diz que conseguia e fazia questão de entrevistar pessoalmente todos os candidatos a oportunidades profissionais na empresa. Isso para garantir que o aumento acelerado da equipe não seja acompanhado de enfraquecimento da cultura da empresa.

Hoje, quando não é ele, é alguém da alta liderança que, obrigatoriamente, faz a última entrevista com o candidato. “ Isso porque acontece muitas vezes de você ter uma equipe de 50 pessoas muito engajadas, mas quando cresce para 200, 300 funcionários você vê isso se diluir”, diz Marchesini.

Para se certificar de que isso não aconteça na SumUp, ele diz que estabeleceu algumas medidas. “Além do gestor direto, subordinados e colegas, chamamos também duas pessoas que nada têm a ver com a vaga para entrevistar o candidato”, conta.

Marchesini conta que costuma perguntar para a equipe se aquela pessoa seria uma companhia interessante em um voo ou em um almoço.

Além das entrevistas, o processo seletivo tem provas cujo conteúdo varia dependendo da área. “É uma prova que o profissional leva, em média, 40 minutos para terminar e é relativamente divertida de fazer”, diz Marchesini.

Área de interação: ambiente de trabalho é leve e autêntico, segundo o CEO (SumUp/Divulgação)

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