Redatora
Publicado em 23 de abril de 2025 às 12h37.
Em meio ao avanço veloz das tecnologias digitais, a inteligência artificial já ocupa papel central na transformação do mercado de trabalho.
De acordo com uma nova publicação do fórum empresarial da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), 65% dos empresários afirmam utilizar regularmente a IA generativa em pelo menos uma função de seus negócios. A análise reforça que o potencial da tecnologia em aumentar a produtividade e acelerar o crescimento é real — mas só poderá ser plenamente explorado com investimentos massivos em qualificação e requalificação profissional.
A disseminação da IA impõe um novo desafio global: preparar a força de trabalho para acompanhar as mudanças profundas nas funções laborais.
Estima-se que, até 2030, 47% das atividades que os trabalhadores desempenham atualmente poderiam ser automatizadas. Isso significa que, ao invés de temer a automação, as empresas devem abraçar essa mudança para permanecer competitivas no mercado.
Dentro das empresas, a IA já automatiza rotinas operacionais, melhora o controle de qualidade, faz análises preditivas e ajuda na tomada de decisão.
O uso dela se expande do chão de fábrica aos departamentos administrativos, especialmente na gestão de pessoas — onde processos de recrutamento e desenvolvimento passam a ser otimizados por algoritmos.
Mas a velocidade dessa transformação nem sempre é acompanhada pela mesma rapidez na preparação da força de trabalho. Ainda segundo a OCDE, embora 60% dos profissionais demonstram entusiasmo com o uso da IA, 62% se sentem despreparados.
A lacuna entre o avanço da tecnologia e a capacidade dos trabalhadores de interagir com ela de maneira segura e eficaz exige ação imediata de empresas, governos e instituições de ensino.
Para o profissional do presente — e do futuro —, dominar a inteligência artificial não significa, necessariamente, saber programar um algoritmo. A IA exige um novo tipo de especialista — interdisciplinar, criativo, empático e atento às práticas éticas.
Habilidades interpessoais e estratégicas, como colaboração, resolução de problemas e responsabilidade social, serão diferenciais cada vez mais valorizados. Diante desse cenário, empresas ao redor do mundo adotam estratégias para desenvolver internamente essas novas capacidades.
No fim das contas, a inteligência artificial não está apenas transformando o modo como as empresas operam. Ela está redesenhando a própria natureza do trabalho. Assim, quem domina as habilidades certas ocupa uma posição privilegiada.
Os profissionais que compreenderem esse movimento e buscarem capacitação contínua estarão mais bem preparados para aproveitar as oportunidades que essa revolução tecnológica oferece.
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