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Essa estrutura viral de gestão prejudica a comunicação de líderes no trabalho, diz pesquisa

Pesquisa mostra que cortes na média gestão prejudicam engajamento, apoio e confiança nas lideranças

pessoas conversando em evento de networking (foto/Getty Images)

pessoas conversando em evento de networking (foto/Getty Images)

Publicado em 1 de setembro de 2025 às 13h18.

Empresas como Meta, Microsoft e Google decidiram fazer cortes de gestão nos últimos anos, apostando em estruturas mais “enxutas” e repassando parte das tarefas a ferramentas de inteligência artificial. 

A ideia era reduzir custos e ganhar agilidade. No entanto, um novo levantamento da startup de comunicação corporativa Firstup revela que essa tendência pode ter um custo alto. As informações foram retiradas da Inc.

Funcionários confiam mais nos gerentes do que na liderança sênior

Segundo a pesquisa, que entrevistou mil profissionais em tempo integral nos Estados Unidos, em empresas que passaram por demissões no último ano, os funcionários veem os gerentes diretos como a pessoa mais confiável na empresa. 

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Mais de 50% dos respondentes afirmaram que sua principal fonte de informações sobre mudanças no ambiente de trabalho são seus gerentes imediatos. Apenas 10% dizem confiar na liderança sênior para esse tipo de comunicação.

Além disso, 86% dos entrevistados disseram depender dos gerentes para “traduzir” atualizações corporativas em orientações aplicáveis ao seu dia a dia. Os números indicam que, longe de serem apenas supervisores operacionais, os gestores médios cumprem um papel central na mediação entre a estratégia corporativa e a execução prática.

O impacto emocional e profissional da ausência de gestão média

O levantamento também revelou que a presença dos gerentes tem impacto direto no bem-estar dos funcionários. Três em cada quatro entrevistados afirmaram que contam com seus líderes imediatos para reconhecimento e valorização no trabalho. 

Cerca de 63% os veem como suporte para superar desafios do dia a dia e metade dos respondentes recorre a eles em busca de mentoria e desenvolvimento profissional.

Quando os cortes atingem esses gestores, os efeitos são imediatos. Quase 40% dos entrevistados disseram que seus gerentes ficaram menos acessíveis após as demissões. 

Como consequência, 30% relataram menor apoio diante de mudanças, 34% se sentiram menos conectados com a empresa e outros 30% disseram ter perdido o acesso à mentoria e a oportunidades de crescimento na carreira.

Inteligência artificial ajuda, mas não substitui liderança humana

Mesmo com o avanço de ferramentas baseadas em IA, que podem assumir parte das tarefas administrativas, a IA não substitui a conexão humana nem a liderança que bons gestores oferecem. 

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Enquanto algumas organizações enxergam a tecnologia como solução para tudo, os dados mostram que a liderança eficaz ainda depende da presença humana, especialmente em momentos de incerteza ou transformação.

Além disso, sobrecarregar os poucos gestores que restam também não é sustentável. Quando são exigidos a fazer mais com menos, o risco é que também eles se desmotivem ou se desliguem da empresa, agravando o problema.

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