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Entrevista de emprego em 10 minutos? Participamos de uma e contamos tudo

Participamos de uma sessão de speed recruiting promovida pela escola de programadores Ironhack para conectar empresas e profissionais de TI

 (Yugor Maruno/Divulgação Ironhack/Divulgação)

(Yugor Maruno/Divulgação Ironhack/Divulgação)

Camila Pati

Camila Pati

Publicado em 12 de abril de 2019 às 06h00.

Última atualização em 20 de janeiro de 2020 às 11h55.

São Paulo – A iniciativa da escola de programadores IronHack assemelha-se àqueles eventos de speed dating -em que as pessoas solteiras sentam-se à mesa e têm alguns poucos minutos para se conhecer antes de trocar de par e começar tudo de novo. Mas em vez de pares românticos, a escola promove encontros profissionais, conectando recém-formados a empresas com vagas na área de TI, em entrevistas de emprego de 10 minutos.

A facilidade na inserção dos alunos no mercado de trabalho é um dos pontos fortes da Ironhack, diz seu co-fundador , Ariel Quiñones. “Desde 2013, já se formaram mais de 3 mil alunos e mais de 80% conseguiram emprego após três meses”, diz.

A relação próxima com as empresas, os eventos de networking não respondem sozinhos pelo sucesso dos alunos na busca de emprego, segundo ele.

“Temos professores que são da indústria. Temos uma grade curricular que é ágil”, explica.

Convidada a participar de uma das sessões de speed recruiting (recrutamento veloz, em tradução livre), EXAME esteve na sede da escola em São Paulo, ao lado de formandos do curso de desenvolvimento web. E de recrutadores de empresas como Accenture, Stefanini, IDWall, Catho, Loggi.

“Recebemos da Ironhack o perfil dos alunos com as habilidades que aprenderam ao longo do curso e seu histórico profissional e fizemos o match”, diz Thiemy Sugawara, profissional de marketing da Stefanini que esteve durante as entrevistas de emprego.

Essa pré-triagem dá mais agilidade ao processo e as empresas já apresentam as vagas que têm o perfil dos participantes do evento.

Para cada um dos candidatos, a equipe da Stefanini fez os mesmos questionamentos. “O roteiro é necessário para fazer com que todos eles passem pela mesma bateria de perguntas”, diz Thiemy.

Os 10 minutos de entrevista com cada candidato, segundo ela, são para conhecer o profissional e verificar a sua aderência à exigência questão técnica. “O próximo passo, é uma entrevista com mais profundidade”, diz Thiemy.

Confira o roteiro de perguntas que foram feitas pela equipe de recrutamento da Stefanini aos desenvolvedores web durante as sessões de speed recruiting:

  1. Queria que você se apresentasse e falasse de uma forma bem sucinta quais são os objetivos e quem é você?
  2. O que você fez em Phyton?
  3. Em termos de programação, qual é o seu objetivo, aonde você quer chegar. Como você enxerga a sua carreira?
  4. O conhecimento de React que você tem é ReactJS ou React-Native?
  5. Como você se insere dentro de um ambiente em que tem que trabalhar com várias pessoas?
  6. Uma das coisas com que a gente se preocupa muito é de a pessoa ser “autogerível”, de não esperar a demanda vir e ficar nesse ponto de só faço se mandarem. Você acha que consegue se ver nesse processo de se autogerenciar e também de conseguir se relacionar com os outros membros do time de desenvolvimento. Você acha que consegue evoluir sozinho ou precisa de alguém mais perto?
  7. Você tem experiência com processos ágeis de produção?
  8. O que você espera da empresa para ela fidelizar você a ela e permitir que tenha um relacionamento maior com ela?
  9. Você teve alguma dificuldade técnica durante o curso?

 

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