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Enem dos Concursos: Veja quais profissões poderão concorrer às 6.640 mil vagas públicas em 2024

Assim como no Enem, o Concursos Nacional Unificado será realizado em dois dias em mais de 200 cidades brasileiras. Inscrições custam até R$ 90 reais

Inscrição começa dia 19 de janeiro e devem ser feitas diretamente na página do concurso (Caiaimage/Sam Edwards/Getty Images)

Inscrição começa dia 19 de janeiro e devem ser feitas diretamente na página do concurso (Caiaimage/Sam Edwards/Getty Images)

Publicado em 10 de janeiro de 2024 às 16h00.

Última atualização em 10 de janeiro de 2024 às 17h15.

O edital do primeiro Concurso Nacional Unificado do governo federal, é divulgado nesta quarta-feira, 10, apresentando todas as informações sobre as 6.640 vagas de emprego para servidores públicos que serão ofertadas em dois dias de prova neste ano.

Participarão 220 cidades brasileiras nesta primeira edição do CNU, levando facilidade para que profissionais de nível médio e superior, de diversos estados brasileiros, para que possam concorrer aos concursos que serão realizados por 21 instituições.

O valor das inscrições

O valor das inscrições será de R$ 60,00 para candidatos com nível médio e de R$ 90,00 para candidatos que vão concorrer às vagas de ensino superior. Quem for bolsista pelo Prouni, inscritos no CadÚnico, doador de medula óssea ou que foi financiado pelo Fies, terá isenção na taxa de inscrição.

O MGI oferecerá um canal online que contará com profissionais da pasta que ajudarão a responder a todas as dúvidas dos candidatos. Além do canal, lives serão realizadas a partir desta quinta-feira, 11, na página oficial do MGI para esclarecer as dúvidas sobre o edital.

O pagamento será realizado via GRU, não será aceito pagamentos via PIX por uma questão de segurança.

Quais profissionais poderão concorrer às vagas do CNU?

O CNU contará com 8 blocos temáticos que irão separar as vagas de acordo com a especialidade do candidato:

  • Infraestrutura, Exatas e Engenharia: 727 vagas
  • Tecnologia, Dados e Informação: 597 vagas
  • Ambiental, Agrário e Biológicas: 530 vagas
  • Trabalho e Saúde do Servidor: 970 vagas
  • Educação, Saúde, Desenvolvimento Social e Direitos Humanos: 1.016
  • Setores Econômicos e Regulação: 359
  • Gestão Governamental e Administração Pública: 1.748
  • Nível Médio/Intermediário: 692

Clique aqui para checar as profissões aceitas para cada cargo e instituição. 

Uma das facilidades do concurso é que o candidato poderá concorrer a todos os cargos dentro do bloco temático: "Durante a inscrição, o candidato irá escolher os cargos e ordená-los de acordo com a sua preferência e com isso será possível concorrer a mais de uma vaga pagando uma única taxa",  afirma Cida Chagas, diretora de Provimento e Movimentação de Pessoal do MGI. 

A herança do Enem

Conhecido também como o Enem dos Concurso, o CNU além de ser realizado em dois dias, também herdará o esquema de segurança do vestibular nacional. Segundo a ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, a expectativa é do CNU ter o mesmo número ou até mais de inscritos que o Enem teve este ano.

“Temos preocupação com a segurança, tanto digital quanto física, e por isso vamos contar com vários órgãos para combater qualquer tipo de fraude no concurso, e junto com polícia civil e corpo de bombeiros vamos ter equipes em áreas que possam sofrer com algum evento, como mudanças climáticas.”

"Gostamos do apelido Enem dos Concursos, porque o Enem é um exemplo de prova nacional de sucesso e nossa inspiração para o CNU", diz a ministra.

Como se inscrever?

As inscrições começam no dia 19 de janeiro e vão até o dia 09 de fevereiro e a ministra do MGI reforça que devem ser feitas diretamente na página do concurso. A primeira prova está prevista para o dia 5 de maio.

“O CNU é um processo importantíssimo de reconstrução do Estado brasileiro e a decisão de criá-lo foi pensado por muitas pessoas de diferentes pastas do governo. O objetivo é aumentar a capilaridade, chegar em locais que nunca tiveram provas de concurso, reforçando as iniciativas de democratização e fazendo um concurso que tenha a cara do Brasil”, afirma a ministra do MGI.

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