Com 25 anos, Rai Tryna aposta em gestão flexível e foco no bem-estar da equipe (Instagram/Reprodução)
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Publicado em 27 de junho de 2025 às 10h00.
Aos 25 anos, Rai Tryna vive uma realidade que muitos profissionais só alcançam depois de uma década de carreira: liderar uma equipe.
Gerente de parcerias em uma empresa de tecnologia, ele comanda oito funcionários diretos e, não raramente, é a pessoa mais jovem nas reuniões de que participa.
Rai faz parte de uma tendência crescente: a ascensão da Geração Z em posições de chefia. Segundo dados do Glassdoor, divulgados por CNBC Make It, essa geração representa 1 em cada 10 cargos de gestão. No próximo ano, deve inclusive ultrapassar os Baby Boomers nesse tipo de posição.
Segundo o economista-chefe do Glassdoor, Daniel Zhao, esse movimento desmente o estereótipo de que os jovens recusam assumir funções de liderança por acreditarem que o esforço não vale a recompensa.
“Quando observamos a força de trabalho em geral, ainda vemos que a Geração Z se interessa por gestão. Eles ainda veem a ascensão corporativa como uma forma de ganhar mais dinheiro e subir na hierarquia”, afirmou Zhao para CNBC Make It.
Para Rai, o desejo de liderar nasceu da observação dos próprios chefes ao longo da carreira. A convivência com bons e maus gestores moldou sua visão sobre o impacto de uma liderança eficaz. “Lidar com oito subordinados diretos é lidar com oito vidas, personalidades, objetivos e ambições diferentes", diz. "E você precisa administrar isso sem deixar de exercer a função principal.”
Apesar do entusiasmo, ele admite as dificuldades: ser o mais jovem da sala, liderar pessoas mais velhas e assumir responsabilidades pesadas, como dar feedbacks difíceis ou informar que alguém não receberá uma promoção esperada.
Mesmo assim, ele acredita que, quando há reconhecimento e uma compensação justa, liderar pode ser recompensador.
Ao contrário de gestores tradicionais, Rai adota um estilo de liderança flexível, compatível com os valores de sua geração. Trabalhando em uma equipe 100% remota, ele é defensor de políticas abertas de folga e produtividade.
“Se você não estiver atendendo a nenhuma ligação, mas estiver trabalhando e na praia, vá se bronzear”, afirma.
Esse novo perfil de liderança também está redefinindo o que se espera de um gestor. A pesquisa do Glassdoor revela que os profissionais mais jovens tendem a priorizar saúde mental, equilíbrio entre vida pessoal e trabalho, e liberdade geográfica.
Zhao, especialista do Glassdoor, destaca que a entrada da Geração Z em cargos de liderança coincide com mudanças profundas no mundo corporativo, como a pandemia e a integração da inteligência artificial no dia a dia do trabalho. Nesse cenário, habilidades como empatia e inteligência emocional se tornam essenciais.
“A forma como treinamos gestores no passado pode não ser tão relevante para o que os trabalhadores desejam daqui para frente”, analisa.
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