Carreira

Ele fez pausa na carreira aos 46 anos — isso o levou à criação de um império de US$ 30 bilhões

John Colgrove, da Pure Storage, acumula US$ 1,2 bilhão em ações após surfar a nova onda de demanda por IA

Da Redação
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 21 de outubro de 2025 às 13h52.

Aos 62 anos, o engenheiro John Colgrove, co-fundador da Pure Storage, é o mais novo nome a entrar no seleto clube dos bilionários.

A empresa que fundou em 2009, focada em armazenamento de dados com tecnologia flash, hoje tem valor de mercado de US$ 30 bilhões e ações em alta de 70% nos últimos 12 meses, impulsionadas pelo novo acordo estratégico com a Meta, voltado ao suporte de supercomputadores de inteligência artificial. Sua participação de 4% equivale a US$ 1,2 bilhão.

O marco financeiro de Colgrove simboliza mais que uma conquista pessoal,: representa o potencial de valorização de ativos de empresas que operam com alto nível de especialização técnica e visão de longo prazo.

A Pure Storage, que começou como uma aposta em pen drives corporativos, hoje embarca no maior ciclo de expansão de armazenamento de dados desde o início da computação em nuvem. 

As informações foram retiradas da Forbes.

IA redefine prioridades de investimento corporativo

O momento vivido pela Pure Storage é resultado direto de uma movimentação que afeta todas as grandes corporações, o investimento acelerado em infraestrutura para inteligência artificial.

Segundo a McKinsey, até US$ 800 bilhões serão gastos em armazenamento de dados nos próximos cinco anos, e empresas com soluções ágeis e escaláveis estarão no centro dessa corrida.

A Pure Storage atua exatamente nesse ponto. Seu diferencial é a tecnologia flash, mais cara que os discos rígidos convencionais, mas com desempenho muito superior, ideal para a latência exigida por aplicações de IA.

Garanta sua vaga por R$ 37: para se inscrever no pré-MBA em Finanças Corporativas da EXAME + Saint Paul, basta clicar aqui

Isso coloca a empresa como uma alternativa para organizações que não apenas armazenam, mas também processam dados em tempo real.

O contrato com a Meta, por exemplo, não exige entrega de hardware. Trata-se de um licenciamento de software e propriedade intelectual, o que significa, do ponto de vista financeiro, quase lucro líquido.

Com isso, a empresa preserva margem, reduz custo de operação e maximiza retorno aos acionistas.

Receita recorde e alta de lucro: os números por trás da valorização

Os resultados operacionais acompanham o salto do valor de mercado. Em 2024, a receita da Pure Storage chegou a US$ 3,2 bilhões, com alta de 12% em relação ao ano anterior. 

O lucro líquido saltou 74%, alcançando US$ 107 milhões.

Esse crescimento é ainda mais relevante quando se observa o cenário global: o setor de armazenamento de dados cresceu apenas 2,5% no mesmo período.

Ou seja, a Pure Storage ganhou market share, em um mercado altamente consolidado e dominado por gigantes como Dell EMC, HPE e NetApp.

Transforme sua carreira: participe do pré-MBA em Finanças Corporativas e destaque-se no mercado com apenas R$ 37. Inscreva-se aqui.

Governança, estrutura de capital e apetite de risco

Do ponto de vista corporativo, o modelo de crescimento da Pure Storage traz lições para qualquer CFO ou executivo de finanças.

A empresa levantou mais de US$ 525 milhões em capital de risco nos primeiros cinco anos e abriu o capital em 2015, alcançando valuation de US$ 3,6 bilhões já no IPO.

Desde então, manteve estrutura enxuta, com 13.500 clientes corporativos e atuação segmentada.

Em 2016, enfrentou uma disputa judicial milionária com a EMC, encerrada com um acordo de US$ 30 milhões — absorvido sem impacto relevante nos resultados.

A escolha por licenciar tecnologia, ao invés de fabricar sob demanda, também ajudou a manter a empresa ágil e capitalizada.

Esse treinamento ensina como gerenciar o orçamento de empresas

Não é raro ouvir histórias de empresas que faliram por erros de gestão financeira. Foi de olho nisso que EXAME e Saint Paul decidiram liberar (com exclusividade e por tempo limitado) mais uma edição do Pré-MBA em Finanças Corporativas.

O treinamento é voltado para quem deseja aprimorar a gestão financeira e se destacar num mercado cada vez mais competitivo. Por isso, ao longo de quatro aulas virtuais, os participantes terão acesso a um conteúdo robusto, que inclui temas como análise financeira, planejamento estratégico e gestão de riscos.

Veja, abaixo, motivos para não ficar de fora dessa oportunidade imperdível.

  • Conteúdo relevante desenvolvido por especialistas da área;
  • Carga horária de três horas;
  • Programa atualizado e alinhado às demandas do mercado;
  • Certificado após a conclusão do treinamento;
  • Aulas virtuais, que incluem uma sessão de tira-dúvidas online;
  • Possibilidade de interação com outros profissionais da área;
  • Estudos de casos do mercado.

EU QUERO PARTICIPAR DE TREINAMENTO VIRTUAL COM CERTIFICADO SOBRE FINA

Acompanhe tudo sobre:Branded MarketingBranded Marketing Liderança

Mais de Carreira

‘O aprendizado acontece no caminho, não antes’: a verdade que ninguém quer ouvir sobre performance

Quem mais vai perder empregos para a IA? Stanford afirma o que vai mudar

BYD abre mais de 200 vagas de emprego para trabalhar em nova fábrica na Bahia; veja

Ex-Google revela como começar na área de IA: “nunca foi tão fácil”