Redação Exame
Publicado em 24 de outubro de 2025 às 14h55.
Quando Ashley Couto decidiu mudar o próprio horário de trabalho para se alinhar ao fuso horário europeu, seu objetivo era apenas colaborar melhor com os colegas da empresa onde atua como chefe de serviços profissionais.
A decisão, no entanto, acabou abrindo caminho para uma virada de chave profissional. Ela não só foi promovida, como também expandiu seu negócio paralelo, que hoje fatura mais de US$ 100 mil por ano.
Ashley trabalha remotamente para uma empresa europeia de tecnologia voltada à economia dos criadores, mas foi sua decisão estratégica de iniciar o expediente às 5h da manhã (horário do leste dos EUA) que redefiniu sua trajetória.
Com o fim do expediente principal por volta das 14h, ela passou a ter tempo, energia e clareza para tocar sua operação paralela, uma consultoria de carreira e serviços de inteligência artificial fracionada para executivos de alto nível. As informações foram retiradas do Business Insider.
Ashley assumiu seu novo cargo em janeiro, com uma equipe baseada majoritariamente na Europa.
Em vez de manter o horário tradicional das 9h às 17h (horário do leste), optou por antecipar o início do expediente em quatro horas, o que permitiu maior integração com os líderes da companhia. A mudança teve impacto direto em sua performance e visibilidade.
Poucos meses depois, em agosto, ela foi promovida a chefe de serviços profissionais (PLUS), assumindo a liderança de quatro times, três deles sediados na Europa.
“Trabalhar das 5h às 14h foi a melhor decisão da minha carreira. Antes, eu gastava as manhãs rolando o feed ou entrando no trabalho devagar. Agora, às 9h30, quando temos a reunião diária da equipe, já resolvi problemas, organizei agendas e avancei em tarefas estratégicas”, afirma.
Esse tipo de antecipação e preparo tem valor direto em ambientes de finanças corporativas, onde a previsibilidade de fluxo, a capacidade de antecipar riscos e o gerenciamento eficaz de tempo podem definir o sucesso de uma operação.
Com o expediente principal encerrando no início da tarde, Ashley dedica entre 14h e 18h ao seu segundo negócio, um braço de consultoria estratégica e coaching de carreira.
A empresa presta serviços de mentoria para executivos, reestruturação de perfis no LinkedIn, preparação para entrevistas e posicionamento para promoções.
Em paralelo, ela também atua com acordos de marca no LinkedIn e escreve para veículos especializados.
Ao todo, a operação rende mais de US$ 100 mil por ano, segundo Ashley. Antes da mudança de horário, ela precisava trabalhar à noite e nos fins de semana para manter essa fonte de renda, agora, sua rotina é mais leve, suas entregas são melhores e suas noites estão livres.
Esse movimento de diversificação de receitas é cada vez mais comum em altos executivos e profissionais de finanças.
Ele exige uma capacidade refinada de organização, análise de mercado, precificação e segmentação de clientes, todas as habilidades que também se aplicam diretamente à gestão financeira de qualquer empresa.
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