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Educação pós-pandemia será mais online? Veja o que dizem especialistas

Diretores de Google e da Arco Educação participaram de painel do evento BRASA Hacks, que conecta estudantes no exterior com líderes e mentores

Alexandre Campos, do Google for Education no Brasil, e Ari de Sá, da Arco Educação: aposta no ensino híbrido (Rodrigo Capote/Bloomberg e Divulgação/Divulgação)

Alexandre Campos, do Google for Education no Brasil, e Ari de Sá, da Arco Educação: aposta no ensino híbrido (Rodrigo Capote/Bloomberg e Divulgação/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 14 de agosto de 2020 às 07h54.

Última atualização em 14 de agosto de 2020 às 07h56.

Qual é o papel da educação daqui para frente, considerando os impactos da pandemia sobre todas a áreas da vida, inclusive o aprendizado? Executivos de grandes empresas tentaram responder a essa pergunta, ainda muito sem resposta, durante o BRASA Hacks, evento digital promovido pela BRASA,. Uma rede que conecta estudantes brasileiros ao redor do mundo. O evento conta com conferências e painéis para conectar líderes do mundo corporativo a estudantes. A EXAME acompanha o evento, que contou com a participação do bilionário Jorge Paulo Lemann.

O evento desta quinta-feira, 13, teve a participação de Ari de Sá, CEO da Arco Educação, empresa focada em soluções educacionais para o ensino básico presente em mais de 5.000 escolas privadas brasileiras, além de Alexandre Campos, head do Google for Education Brazil, braço da gigante da tecnologia responsável por soluções em educação. A conversa foi mediada por Mariana Marcílio, head de comunidade da 42 São Paulo, uma escola de engenharia de software fundada na França.

Para Sá, da Arco, a pandemia e a necessidade de isolamento social aceleraram a transformação digital em escolas brasileiras. “O engajamento às ferramentas da Arco aumentou exponencialmente nos últimos meses”, diz ele, reforçando que a necessidade de seguir com o aprendizado apesar das condições sanitárias adversas foi o grande impulsionador das transformações. “No início da pandemia criamos uma sala de aula virtual, mas muitos professores não estavam preparados para estar nela. Isso mudou”, diz.

Campos, do Google for Education, vê o ensino caminhando para um modelo híbrido, com uso massivo de tecnologia em sala de aula – mas ainda com a presença de uma sala de aula para algumas atividades pedagógicas. O executivo destaca o interesse de professores e alunos Brasil afora em buscar alternativas à sala de aula na crise sanitária. “Comunidades de professores (apoiados pela Google for Education) rodaram 55 lives para discutir o uso de tecnologias em sala de aula desde o desde o início da pandemia”, diz.

Atualmente, o Google for Education está disponível a mais de 100 milhões de estudantes em todo o mundo, diz Campos. Além de softwares para aulas online e videoconferências, o Google oferece Chromebooks, uma espécie de laptop com funções limitadas, para uso de estudantes em escolas conveniadas ao programa. No Brasil, o sistema está presente em escolas particulares e em redes de ensino básico de cidades como Salvador (BA), Barueri (SP), Sobral (CE) e Jaraguá do Sul (SC).

O evento BRASA Hacks termina nesta sexta-feira com um desafio ao estilo hackathon com a presença de Eduardo Horai, CTO da Ambev, e Alexandre Gualter, head na Apex-Brasil.

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