Em 2021, Andy Jassy assumiu uma das posições mais cobiçadas do mundo corporativo: o cargo de CEO da Amazon. 

Substituir Jeff Bezos, fundador e figura icônica da empresa, já seria por si só um desafio. Mas Jassy ainda enfrentaria o peso de comandar uma gigante global em um cenário de transformações aceleradas e exigências cada vez maiores.

Quase cinco anos depois, o executivo reconhece que o verdadeiro teste não está apenas nas decisões estratégicas ou na gestão de números bilionários, mas na resiliência mental exigida de quem lidera no topo. 

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Delegar como estratégia 

“Quanto mais alto você sobe, mais requisitado se torna e mais fácil é deixar de lado partes essenciais de si mesmo.” 

A frase de Jassy sintetiza uma das armadilhas mais comuns na liderança: a sobrecarga. 

Para ele, o ato de delegar é uma medida não apenas de eficiência, mas de saúde mental. Especialistas reforçam que líderes que centralizam demais acabam colapsando sob o próprio peso.

Relações mudam 

Outro ponto levantado por Jassy é o impacto que cargos de liderança exercem sobre os relacionamentos no ambiente corporativo. Ele reconhece que promoções e mudanças de cargo inevitavelmente alteram as relações. 

No entanto, longe de encarar isso como falha, o executivo defende que essas transformações devem ser vistas como parte do crescimento profissional.

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Tentar manter tudo “como antes” após assumir uma nova posição pode ser fonte de atrito emocional. O líder precisa aceitar que o papel muda  e, com ele, as relações.

Humildade, instinto e o equilíbrio delicado da liderança

No topo da pirâmide corporativa, a tentação de parecer inabalável é constante. Mas, para Andy Jassy, fingir saber tudo não é força, mas sim uma fraqueza disfarçada. Em suas palavras: 

“Em praticamente todo nível de liderança, quando você sobe, é preciso ter alguma humildade e respeito pelo que ainda não sabe e pelo que ainda precisa aprender. Mas às vezes, você pode acabar tendo até respeito demais por isso.”

Para o executivo, é preciso equilibrar humildade com autoconfiança. Reconhecer limitações não enfraquece a liderança — fortalece a conexão com a equipe e amplia a capacidade de aprendizado contínuo.

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