Neste novo cenário, quem insiste em ser o "sabe-tudo" corre o risco de ser deixado para trás. (hamzaturkkol/Getty Images)
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Publicado em 19 de fevereiro de 2025 às 12h31.
Durante décadas, líderes foram vistos como os guardiões do conhecimento — aqueles que tinham todas as respostas e guiavam suas equipes com base em sua própria experiência. Mas e se esse modelo estivesse ultrapassado? E se, de repente, o líder "sabe-tudo" se tornasse obsoleto?
“Se ainda acreditamos que o líder precisa ter todas as respostas, estamos entrando em um ciclo de frustração e sofrimento”, defende Bruno Andrade, professor da Saint Paul e especialista em Liderança e Gestão. “A inteligência artificial chegou para desconstruir essa ideia.”
A inteligência artificial democratizou o acesso à informação. Hoje, qualquer pessoa do time consegue encontrar dados, soluções e até sugestões criativas em poucos segundos — sem precisar levantar da cadeira ou pedir aprovação do chefe. E isso muda tudo.
“Essa mudança deixa claro que líderes não têm superpoderes”, afirma Bruno. “O verdadeiro papel da liderança agora é outro: é sobre pessoas. Conectar talentos, desenvolver profissionais, criar empatia, cultivar a escuta ativa. E isso a IA não faz.”
Para o professor, o líder que insiste em ser a única fonte de conhecimento se torna um gargalo. O que entende que o poder está nas conexões se torna essencial.
Mas a transição não é simples. Nem indolor. Por trás dos discursos de “inovação” e “futuro do trabalho”, existe um medo real que assombra muitos líderes: ser substituído.
“Eu sou capaz de me manter relevante?” — essa é a pergunta silenciosa que tira o sono de muita gente em posição de liderança. E a IA só amplifica essa insegurança. “Esse é o maior desafio hoje”, explica Bruno. “A IA força o líder a encarar suas próprias limitações.”
E aqui entra um ponto crucial: está tudo bem não saber tudo. O problema não é a falta de conhecimento, mas a resistência à mudança, defende o professor.
Bruno sugere o uso do modelo ADKAR para navegar por esse território incerto:
Se a IA desafia o papel tradicional do líder, ela também deixa claro onde o ser humano ainda é insubstituível.
Por outro lado, atividades repetitivas, operacionais ou puramente analíticas já estão — ou estarão — sob o comando das máquinas. “E está tudo bem”, tranquiliza Bruno. “O segredo é focar onde você ainda faz a diferença.”
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