Carreira

Digital House vai contratar 130 professores para trabalhar de qualquer lugar

A escola procura profissionais de tecnologia para ensinar na prática sobre carreiras digitais. Além do home office, os professores podem fazer cursos de graça

Segundo dados do Ministério da Economia, comércio e serviços correspondem a mais de 80% dos empreendimentos ativos no país (kupicoo/Getty Images)

Segundo dados do Ministério da Economia, comércio e serviços correspondem a mais de 80% dos empreendimentos ativos no país (kupicoo/Getty Images)

Luísa Granato

Luísa Granato

Publicado em 12 de janeiro de 2021 às 09h45.

Última atualização em 2 de fevereiro de 2021 às 12h29.

A Digital House, escola de programação e carreiras digitais, vai abrir 130 vagas para professores no modelo de home office. Dessa forma, os professores poderão trabalhar de qualquer lugar do Brasil ou do mundo.

Com o propósito de acabar com a lacuna de talentos de tecnologia no mercado de trabalho, a escola procura por professores que tenham experiência prática dentro de empresas.

Segundo Tali Alkalay Brenman, líder de Recurso Humanos da escola, as pessoas não precisam já ser professores, mas devem ser movidos pela vontade de compartilhar seu conhecimento.

“O mais importante é que essas pessoas tragam sua base profissional para dentro da sala de aula. A parte pedagógica, do nosso ensino e das técnicas didáticas, nós vamos ensinar o professor e dar essas novas ferramentas para ele”, explica ela.

Os professores vão atuar nas áreas de: Programação (Web Full Stack, Desenvolvimento Mobile Android e Desenvolvimento Mobile iOS); Marketing Digital (Básico e Avançado); Dados (Data Analytics e Data Science); UX (Experiência do Usuário); e Negócios (Gestão de Produtos Digitais, Gestão de RH Digital, Imersão em Transformação Digital, Agile for Business, Gestão de Marketing Digital e Consultor de Vendas Mercado Livre). A contratação é como Pessoa Jurídica, com o profissional fechando o contrato por turma.

Com a pandemia, a escola migrou seus cursos para o online e abriu as vagas para trabalho totalmente remoto. Segundo a RH, a Digital House tem 109 professores no momento e 20% deles não estão em São Paulo. Inclusive, eles já possuem um professor trabalhando da Espanha e um da Irlanda.

“Nada mais justo ter essa diversidade geográfica, já que nossos alunos estão em todos os estados, do Acre ao Rio Grande do Sul”, diz ela.

Para manter o equilíbrio com a outra carreira em tecnologia, os professores dão aulas alguns dias por semana durante a noite e têm flexibilidade para montar seus horários. Além disso, os docentes podem fazer de graça qualquer curso oferecido pela Digital House.

“Dar aulas ajuda no desenvolvimento de habilidades comportamentais e oferece uma capacidade maior de crescimento na carreira em tecnologia”, explica a RH. “Eles também aprender a lidar com pessoas de níveis e realidades diferentes, o que é muito bem visto nas empresas”.

As aulas são dadas em duplas, com um professore generalista e um professor assistente. Dessa forma, os candidatos podem tentar essas duas oportunidades diferentes na escola.

Para o professor generalista, é necessário ter ao menos três anos de experiência na área. Para o assistente, apenas um ano de experiência já habilita a pessoa a concorrer às posições.

E há uma terceira trilha de carreira para o curso em parceria com o Mercado Livre, com duração de dois anos. Para esse, eles procuram por profissionais dispostos a se tornar professores em tempo integral.

Em todos os casos, os profissionais passarão por avaliações do conhecimento técnico e apresentarão aulas teste. Na parte comportamental, será avaliada a capacidade de comunicação, relacionamento, planejamento, inovação e proatividade dos profissionais.

As vagas estão disponíveis pelo site e serão agrupadas de acordo com cada área de conhecimento. No site de carreiras, a escola também publica vagas para a área administrativa, que deve acompanhar o crescimento dos cursos oferecidos, e para projeto pontuais.

No momento, a Digital House procura por profissionais negros para ministrar a turma Código Preto, um curso de programação em parceria com o Quinto Andar feito apenas para alunos pretos e pardos.

 

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