Carreira

Depois do Setembro Amarelo, o desafio continua: como identificar sinais de burnout nas equipes

Preparar líderes para reconhecer sinais precoces de esgotamento é investir em sustentabilidade organizacional

Burnout é um problema crescente na saúde mental corporativa

Burnout é um problema crescente na saúde mental corporativa

Publicado em 30 de setembro de 2025 às 16h22.

A saúde mental no ambiente de trabalho tem se consolidado como um dos principais desafios corporativos no Brasil. Segundo o Ministério da Previdência Social, mais de 440 mil trabalhadores foram afastados por transtornos mentais e comportamentais em 2024.

Entre os fatores que explicam esse crescimento está o avanço do burnout. O país ocupa hoje a segunda posição no ranking mundial de casos da síndrome, atrás apenas do Japão, de acordo com a International Stress Management Association. Estima-se que cerca de 30% dos trabalhadores brasileiros apresentem sintomas como exaustão, distanciamento emocional e queda de produtividade.

O reconhecimento oficial do problema veio em janeiro de 2025, com a entrada em vigor da 11ª edição da Classificação Internacional de Doenças (CID-11), da Organização Mundial da Saúde. O documento incluiu o burnout como doença ocupacional, com código próprio (QD85).

A atualização da CID amplia a responsabilidade das empresas na gestão da saúde mental. Além de legitimar o diagnóstico, a medida reforça a necessidade de ações estruturadas de prevenção e acompanhamento dos casos de adoecimento relacionados ao trabalho.

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O papel dos líderes na prevenção

Entre as empresas, cresce a percepção de que saúde mental não pode ser reduzida a campanhas de conscientização pontuais. 

Para além do cuidado com o colaborador,  profissionais de RH e gestores, o desafio é permanente: identificar sinais de estresse e burnout antes que eles se transformem em afastamentos, prejuízos à produtividade e danos à cultura corporativa.

Diante desse cenário, especialistas alertam que a linha de frente da prevenção está nas lideranças. São os gestores que podem reconhecer sinais precoces de esgotamento, como: 

  • Queda de performance repentina: entregas atrasadas ou abaixo do padrão habitual; 
  • Mudanças de comportamento: colaboradores antes participativos que passam a se isolar ou evitar reuniões; 
  • Exaustão constante: queixas frequentes de cansaço, insônia ou falta de energia;
  • Cinismo ou distanciamento: falas negativas sobre a empresa ou perda de interesse pelas tarefas; 
  • Aumento de erros e esquecimentos: dificuldade em manter concentração e foco.

Treinar líderes para reconhecer esses pontos é crucial. Muitas vezes, são eles que têm o primeiro contato com o colaborador e podem acionar o RH ou programas de apoio.

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Saúde mental o ano todo

A saúde mental deve ser trabalhada de forma permanente. O fim do Setembro Amarelo não significa o fim da discussão: ao contrário, é a oportunidade de reforçar que prevenção e cuidado são parte da estratégia de negócios.

Treinar líderes para identificar sinais precoces de estresse e burnout não é apenas uma boa prática de RH, é um investimento essencial para a sustentabilidade das organizações no Brasil de 2025.

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