(Reprodução/LinkedIn)
Redação Exame
Publicado em 29 de outubro de 2025 às 15h43.
A pandemia de Covid-19 serviu como impulso para Carlos e Christina Schenstrom revisarem antigos planos de negócios e tirarem da gaveta um projeto adormecido desde os tempos de universidade.
Em 2021, lançaram a Cassavida, uma marca boliviana de salgadinhos feita com mandioca e queijo artesanal.
A princípio, a operação começou como um trabalho secundário, mas, quatro anos e quase US$ 1 milhão em aportes depois, o negócio se transformou em uma empresa com projeção de faturamento de US$ 500 mil em 2026. As informações foram retiradas do site Entrepreneur.com.
A ideia nasceu ainda na época em que os irmãos cursavam a Universidade do Kansas.
Os dois queriam criar algo que unisse identidade cultural e potencial de mercado.
O produto escolhido foi o cuñapé, um petisco tradicional boliviano, sem glúten, feito com mandioca e queijo, e que, segundo os empreendedores, tinha tudo para conquistar os consumidores americanos.
Com a desaceleração provocada pela pandemia, os irmãos voltaram ao plano original e deram início à Cassavida.
Sem experiência no setor de bens de consumo embalados (CPG) ou no competitivo mercado alimentício dos EUA, buscaram consultores e parceiros estratégicos logo no início para entender as nuances operacionais, fiscais e regulatórias.
Os primeiros aportes financeiros totalizaram cerca de US$ 200 mil, valor que rapidamente se mostrou insuficiente diante das necessidades estruturais do negócio.
Em 2023, os fundadores optaram por uma reformulação completa da marca, contratando a agência californiana Dayjob, especializada em bens de consumo emergentes, como a David’s Bar.
No mesmo ano, construíram uma fábrica própria na Bolívia, elevando o investimento acumulado para quase US$ 1 milhão.
Apesar de um início modesto, com vendas abaixo de US$ 50 mil por ano, o relançamento da marca em meados de 2025 consolidou uma nova realidade.
A empresa passou a registrar receita mensal constante e deve fechar o ano com US$ 150 mil faturados.
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