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De taxista a US$ 2 milhões por ano: o segredo por trás da virada

Aos 38 anos, Money Singh comanda dois negócios lucrativos e planeja lançar um app nacional de agendamento para barbearias

Nova Yorque -Manhattan - EUA - taxi amarelo

Foto: Leandro Fonseca
Setembro 2024 (Leandro Fonseca/Exame)

Nova Yorque -Manhattan - EUA - taxi amarelo Foto: Leandro Fonseca Setembro 2024 (Leandro Fonseca/Exame)

Da Redação
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Redação Exame

Publicado em 25 de outubro de 2025 às 05h03.

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Em 2006, aos 19 anos, Money Singh desembarcava em São Francisco, vindo de Punjab, na Índia, com mais incertezas do que planos concretos.

Entre tentativas frustradas de validar créditos universitários e a solidão da vida em um novo país, encontrou um caminho em que começou ganhando US$ 6 por hora como despachante em uma empresa de táxis.

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Quase duas décadas depois, seus negócios faturam mais de US$ 2 milhões por ano. As informações foram retiradas da CNBC Make It.

Visão de longo prazo e diversificação: os fundamentos da virada

Foram 12 anos dedicados ao setor de transporte. Singh passou de motorista autônomo a proprietário de frota, abriu uma empresa de despacho e, posteriormente, criou a Driver’s Network, que hoje opera sob o nome ATCS Platform Solutions, oferecendo serviços de publicidade e marketing para motoristas independentes.

Só este negócio rendeu US$ 1,18 milhão em faturamento no último ano. mas foi em 2019, ao fundar a barbearia Dandies Barbershop & Beard Stylist em Mountain View, na Califórnia, que ele começou a estruturar um portfólio mais robusto e diversificado.

A ideia nasceu da influência familiar, sua mãe já havia empreendido no ramo de beleza tanto na Índia quanto nos EUA, e da visão de que o mercado de grooming masculino tinha espaço para inovação.

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Capital próprio, dívidas estratégicas e disciplina: o tripé do crescimento

A abertura da primeira unidade da Dandies exigiu US$ 75 mil, financiados com economias acumuladas ao longo dos anos como motorista e despachante. No entanto, os maiores desafios estavam por vir.

Seis meses após a inauguração, a pandemia obrigou o fechamento temporário da loja. O sócio barbeiro deixou a empresa e Singh precisou lidar com custos fixos mesmo sem receita.

A resposta foi uma estratégia de financiamento agressiva e arriscada: ele utilizou dois empréstimos do Programa de Proteção ao Salário da SBA (US$ 68 mil e US$ 18 mil, sendo este último perdoado), contraiu US$ 80 mil em dívidas no cartão de crédito, pegou US$ 20 mil emprestados com amigos, resgatou US$ 30 mil do seguro de vida e liquidou sua carteira de ações.

O restante veio da austeridade pessoal: “Tive que comer menos. Tive que me concentrar literalmente em comer US$ 1 por refeição para garantir que o negócio continuasse aberto”, contou.

A Dandies reabriu em 2021 e, desde então, vem crescendo em ritmo acelerado. Em 2023, alcançou lucratividade e faturou US$ 1,07 milhão. Atualmente, Singh possui três unidades da barbearia, emprega 25 pessoas e recebe US$ 7 mil mensais entre salários de suas duas empresas.

Finanças como alavanca de inovação e novos negócios

Em paralelo à operação das barbearias e à ATCS, Singh prepara seu próximo movimento, o lançamento do Barber’s Network, um aplicativo para reserva de cadeiras e agendamento em barbearias de todo o país, — modelo similar ao de plataformas como Booksy e theCut.

O investimento inicial está sendo financiado com os lucros da Dandies, mostrando novamente sua habilidade de transformar capital próprio em novos ativos geradores de receita.

Além de oferecer serviços físicos, Singh agora aposta em tecnologia para escalar sua presença no mercado de grooming. Mais do que abrir novos pontos de venda, ele mira uma posição relevante na intermediação digital do setor.

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