Business and financial concept on stack of money background flat lay.
Redatora
Publicado em 12 de fevereiro de 2025 às 05h00.
Muitos empresários se perdem nas operações diárias e veem suas agendas tomadas por compromissos que os impedem de dar a atenção necessária a decisões realmente estratégicas.
Esse é um problema comum, mas David Finkel, CEO da Maui Mastermind, consultoria especializada em escalar negócios, alerta que não é um caminho saudável.
Em publicação no portal de negócios Inc., o consultor explica que gestores frequentemente se concentram em decisões e desafios de R$ 1 mil ou R$100 mil, quando, na verdade, deveriam estar ocupados com estratégias que impactam na casa dos milhões.
Finkel conta que, ao trabalhar com clientes, um dos primeiros passos é treiná-los para dar um passo atrás e analisar o modelo de negócio de forma ampla. Em uma das empresas que auxiliou, conseguiu triplicar as vendas em 36 meses apenas mudando o foco do gestor para decisões estratégicas de alto impacto.
Um dos aspectos mais importantes do crescimento sustentável de um negócio é tomar decisões financeiras inteligentes e bem fundamentadas.
Isso inclui definir um modelo de preços eficiente, alocar capital de forma estratégica, estruturar a equipe corretamente e buscar investimentos que realmente gerem valor.
Para ajudar empresários que desejam escalar seus negócios, Finkel aconselha seis práticas essenciais para melhorar a tomada de decisão estratégica.
Toda decisão financeira de longo prazo deve ser precedida por dados financeiros precisos e atualizados. Empresários inteligentes utilizam informações concretas para direcionar suas escolhas, evitando erros caros que podem comprometer a saúde financeira da empresa.
Informações imprecisas podem levar a decisões equivocadas e prejudicar o crescimento do negócio. O uso de KPIs bem definidos e ferramentas de análise financeira é essencial para uma gestão eficiente.
É comum empresas iniciarem com preços baixos para conquistar mercado. Com o tempo, ajustes são feitos, mas muitas vezes sem uma estratégia clara.
Negócios bem-sucedidos avaliam não apenas custo e concorrência, mas também o comportamento do consumidor e o valor real que o produto ou serviço entrega. Definir uma estratégia de precificação baseada em dados pode ser um fator decisivo para a escalabilidade.
Gestores precisam repensar como a empresa cobra. Ao invés de uma cobrança única inicial, pode-se buscar um fluxo de receita contínuo. Modelos de negócio mais inteligentes permitem que as empresas ampliem seus relacionamentos comerciais e aumentem o lifetime value (LTV) dos clientes.
Algumas formas de implementar essa estratégia incluem modelos de receita recorrente, como assinaturas, planos de serviço e ofertas complementares com upsells e cross-sells.
Gerir a equipe de forma eficiente é fundamental para a escalabilidade. Finkel recomenda que empresários avaliem constantemente a necessidade de contratações e busquem investir em tecnologia, processos automatizados e treinamento para aumentar a produtividade sem inflar a folha de pagamento.
Além disso, contar com uma estrutura organizacional bem definida ajuda a garantir que cada funcionário esteja alocado nas funções certas, otimizando a performance geral da empresa e permitindo produzir mais com menos pessoas.
Empresários muitas vezes se veem presos a grandes investimentos devido ao custo já comprometido. No entanto, antes de seguir adiante, Finkel aconselha reavaliar a decisão e se perguntar: "Se não tivéssemos custos irrecuperáveis, essa ainda seria a melhor escolha para o curto, médio e longo prazo?"
Adotar essa mentalidade evita que recursos sejam desperdiçados em projetos que já não fazem sentido para a estratégia da empresa.
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Despesas estratégicas são aquelas que contribuem diretamente para o crescimento do negócio, como campanhas de marketing que geram retorno mensurável, contratação de vendedores de alto desempenho, investimentos em tecnologia que melhoram a eficiência e a experiência do cliente, propriedade intelectual e diferenciais competitivos que agregam valor à marca.
Já as despesas não estratégicas incluem gastos desnecessários que não impactam o crescimento da empresa. Nesse tópico, Finkel aconselha: “gaste mais que a concorrência em despesas estratégicas – em tempos bons e ruins. Corte implacavelmente despesas não estratégicas. E repita isso várias e várias vezes.”
Ser estratégico vai além de simplesmente reduzir custos ou aumentar vendas. Para tomar decisões que mudem o rumo da empresa e permitam uma escalabilidade sustentável, é essencial desenvolver uma mentalidade financeira sólida e compreender os princípios que norteiam as finanças corporativas.
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