Mulheres ocupam 48% dos cargos de supervisão e 64% dos postos de coordenação (Dreamstime.com)
Da Redação
Publicado em 8 de março de 2012 às 11h40.
São Paulo - Estudos recentes mostram o crescimento feminino em cargos de liderança em empresas de diferentes portes.
De acordo com uma pesquisa da Catho, empresa de recrutamento online e responsável pelo estudo, a participação feminina no mercado de trabalho apresenta contínuo crescimento e estas profissionais, que antes eram reconhecidas apenas em micro empresas e áreas mais específicas, hoje atuam em cargos de liderança em grandes companhias de diversos setores.
As áreas de tecnologia e engenharia continuam com os menores índices de atuação feminina, com 16% e 20%, respectivamente. O domínio de atuação das mulheres está na área de recursos humanos (73%), educação (62%) e administração (60%). Para realizar o estudo a empresa usou estatísticas baseadas no arquivo de vagas da empresa.
A pesquisa mostra que as mulheres ocupam 48% dos cargos de supervisão e 64% dos postos de coordenação. Além disso, 24% dos cargos mais elevados das organizações, como presidentes e CEOs, também pertencem a estas profissionais.
Em empresas de pequeno porte as mulheres preenchem mais vagas em cargos de altos níveis, como presidência e diretoria. Em companhias de grande porte a participação feminina é a maioria em cargos como os de coordenador e encarregado.
“As mulheres conquistaram novos postos no mercado de trabalho durante os últimos anos e esta é uma tendência crescente. Ainda há áreas dominadas pelos homens, mas essa realidade deve mudar gradativamente", diz em nota Carolina Stilhano, gerente de Comunicação da Catho Online.
Uma segunda pesquisa mostra a tendência de empate no número de homens e mulheres no mercado de trabalho até 2020. O estudo Cenários 2020 do Sebrae em São Paulo diz que a representatividade feminina na População Economicamente Ativa (PEA) (pessoas ocupadas ou que estão procurando uma ocupação) cresce ao longo dos últimos anos.
A pesquisa destaca também o crescimento da participação das mulheres na categoria empregadores, de 24% em 2000 para 42% em 2020.