Carreira

'Continuo apaixonado pelo jogo, mas preparado para o futuro como empresário', diz astro da NFL

Odell Beckham Jr. veio ao Brasil para assistir aos jogos da NFL e encontrar amigos, como o Neymar. À EXAME, ele fala sobre a carreira e as expectativas com a partida em São Paulo

Odell Beckham Jr., astro da NFL: ‘Não importa suas chances, dedicação abre caminho para o sucesso’ ( Instagram OBJ / Reprodução/Reprodução)

Odell Beckham Jr., astro da NFL: ‘Não importa suas chances, dedicação abre caminho para o sucesso’ ( Instagram OBJ / Reprodução/Reprodução)

Publicado em 4 de setembro de 2025 às 19h16.

Última atualização em 4 de setembro de 2025 às 19h52.

Tudo sobreEsportes
Saiba mais

“Não importam suas chances, a dedicação abre caminho para o sucesso”, diz Odell Beckham Jr., astro da NFL (National Football League) à EXAME.

O ex-jogador do New York Giants chegou ao Brasil na última semana tanto para acompanhar os jogos da NFL que começam nesta sexta-feira, 5, em São Paulo, quanto para rever amigos como o jogador Neymar.

"Eu tenho uma amizade com o Neymar de quase dez anos e temos histórias muito parecidas. Acompanhei a trajetória dele enquanto vivia a minha, e admiro profundamente sua determinação, seu talento e a forma como representa o futebol mundial", afirma Odell.

No último domingo, Odell esteve no litoral paulista para assistir a uma partida entre Santos e Fluminense e fazer uma troca de camisas com o amigo Neymar.

"Foi especial ver o Neymar jogar aqui no Brasil, em seu país natal. Ter a chance de revê-lo e colocar a conversa em dia foi incrível", diz o astro da NFL.

Neymar e Odell Beckham Jr., na Vila Belmiro, em Santos (Instagram OBJ / Reprodução/Reprodução)

A trajetória de Odell até a NFL 

Natural de Baton Rouge, cidade na Luisiana (Estados Unidos), Odell nasceu em uma família de atletas e lembra que desde cedo respirou esportes.

"Eu nasci dentro do campus da LSU vendo minha mãe e meu pai vivendo como atletas. Acho que um pouco do lugar onde cresci e da cidade me fizeram correr atrás deste esporte com mais intensidade, mas acredito que, em qualquer lugar que eu tivesse nascido, eu ainda teria seguido esse caminho", afirma.

A história de Odell na NFL começou em 2014, quando foi draftado pelo New York Giants até 2018. Depois ele passou por Cleveland Browns (2019 – 2021), Los Angeles Rams — onde conquistou o Super Bowl LVI (2021 – 2022) — Baltimore Ravens (2023), e Miami Dolphins (2024).

Sobre o jogo mais inesquecível da carreira, ele afirma. “O primeiro tempo do Super Bowl com certeza foi o mais marcante”, diz o atleta que no dia abriu o placar com o primeiro touchdown da partida, e ajudou a levar a vitória para os Rams em 2022 contra o Cincinatti Bengals.

Na época, além do placar, Odell se destacou pela chuteira que usava. Segundo o jornal espanhol Diario AS, o calçado foi avaliado em cerca de US$ 200 mil (aproximadamente R$ 1 milhão) na época, e tinha mais de 1,5 mil diamantes.

NFL no Brasil – um esporte que está ganhando o país aos poucos

Nesta sexta-feira, 5, o jogo entre Kansas City Chiefs e Los Angeles Chargers será realizado na Neo Química Arena, marcando a estreia do calendário internacional da temporada da NFL 2024/2025.

A liga programou sete confrontos fora dos Estados Unidos neste ano, passando também por Berlim, Dublin e Madri. O objetivo é ir além da receita de bilheteria: construir uma comunidade global de fãs e consolidar a NFL como marca de entretenimento mundial.

Odell veio ao Brasil a convite da MField, uma agência brasileira especializada em marketing de influência. Para Gabriel Lima, cofundador da MField, a vinda do Odell Beckham Jr. ao Brasil é um marco para a MField e para a Creator Economy.

“Acreditamos que o esporte tem um potencial gigantesco para impulsionar essa economia, e nossa estratégia é justamente explorar de maneira como atletas de alto nível, como o Odell, podem se conectar com o mercado brasileiro. Queremos ser o motor que une esses mundos, gerando valor e oportunidades para nosso país”, afirma Lima.

Às vésperas da disputa do famoso futebol americano no Brasil, Odell se diz ansioso para assistir à partida e arrisca um palpite sobre o resultado.

"Estou muito empolgado para sentir a atmosfera na Arena Neo Química e ver de perto como o público brasileiro abraça o futebol americano. Acredito que será um grande jogo, e os Chiefs vão vencer", afirma Odell. 

Sobre o futuro além do campo da NFL

Mesmo apostando no mundo das criptomoedas e dos negócios, a ambição de Odell ainda é voltar ao campo como jogador de futebol americano.

“As contusões me afastaram do campo, mas o desejo de vestir novamente um uniforme de futebol segue vivo”, diz o atleta que continua sem time desde 2024.

No momento, o jogador americano diz "trabalhar em silêncio", esperando a oportunidade certa para voltar aos campos, enquanto constrói o caminho fora deles.

"Hoje, faço parte de cinco empresas nas áreas de joias, moda, mídia, finanças e até café e doces com baixo teor de açúcar. Algumas lesões acabaram me afastando do jogo, e isso me mostrou a importância de aproveitar as oportunidades que o futebol me deu para me tornar um empreendedor. Continuo apaixonado pela NFL, mas também preparado para o futuro como empresário", afirma Odell.

O conselho de Odell sobre a carreira na NFL

Para quem deseja seguir a carreira neste esporte que está ganhando aos poucos o público brasileiro, Odell sugere dedicação.

“Acho que é a mesma coisa que acontece quando você vê pessoas de outro país, que não têm uma cesta de basquete ou nada do tipo, mas ainda assim se dedicam e trabalham duro. Então é meio assim: não importa o quão boas sejam as suas chances, se você se dedicar, vai dar a si mesmo a melhor oportunidade de ter sucesso”, afirma Odell.

Acompanhe tudo sobre:Futebol americanoEstados Unidos (EUA)

Mais de Carreira

Como se preparar para uma entrevista de emprego em inglês (mesmo sem ser fluente)

Essas são três frases tóxicas que os melhores líderes nunca devem usar

10 profissões que pagam mais de US$ 100 mil por ano e não exigem diploma universitário

Os melhores líderes sempre insistem em uma coisa simples, diz estudo