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Assistente de SEO
Publicado em 29 de outubro de 2025 às 18h06.
Em tempos de crise e incerteza, bons líderes não se destacam por terem todas as respostas, mas por saberem fazer as perguntas certas.
Questionar com curiosidade e abertura inspira colaboração, desperta novas ideias e ajuda a construir relações de confiança genuínas. Os dados foram retirados do site Harvard Business Review.
Durante décadas, muitos líderes acreditaram que sua função era oferecer soluções rápidas e certeiras. Mas, segundo John Hagel III, executivo e pesquisador do Vale do Silício e fundador do Center for the Edge da Deloitte, essa postura pode gerar o efeito oposto de enfraquecer a confiança.
Fingir ter todas as respostas em um mundo instável transmite a impressão de desconexão ou arrogância.
Por outro lado, admitir que não se sabe tudo e pedir ajuda demonstra vulnerabilidade e reforça a credibilidade. Pesquisas mostram que líderes que se abrem ao diálogo são vistos como mais confiáveis e humanos, o que favorece a inovação e o engajamento das equipes.
Nem toda pergunta é boa. Perguntas que pressionam ou cobram resultados imediatos, como “por que a produtividade não aumentou?”, tendem a gerar medo e defensividade. Já perguntas amplas e exploratórias convidam à reflexão coletiva e estimulam o pensamento criativo.
Essas perguntas demonstram ambição e visão de futuro. Além de envolver as equipes, reforçam o compromisso do líder com o aprendizado e o progresso.
Boas perguntas ganham força quando são compartilhadas. Hagel recomenda que líderes não as guardem para reuniões fechadas, mas que as divulguem amplamente, para colaboradores, parceiros e até clientes.
Um exemplo marcante vem da Domino’s Pizza, que há cerca de uma década reconheceu publicamente que a qualidade de seus produtos não agradava aos consumidores. Em vez de esconder o problema, a empresa pediu sugestões diretamente ao público.
O resultado foi uma grande quantidade de ideias e uma melhora real no produto, além de um ganho de confiança e transparência junto aos clientes.
Ao adotar o hábito de perguntar, os líderes criam um ambiente de aprendizado contínuo. Questionar promove colaboração, redução da ansiedade e foco em soluções. Além disso, quando as pessoas veem que suas contribuições são valorizadas, passam a se sentir mais engajadas e criativas.
Essa prática também estimula a exploração gradual, em que pequenas ações e experimentos geram aprendizados rápidos e constroem confiança no processo. À medida que surgem respostas e resultados, eles devem ser compartilhados, mesmo que ainda sejam parciais, fortalecendo o senso de avanço coletivo.
Líderes que fazem perguntas inspiradoras e abertas conseguem identificar novas oportunidades, enfrentar desafios inesperados e, acima de tudo, cultivar culturas que aprendem e evoluem continuamente.
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