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Concurso Polícia Civil de São Paulo: 3.500 vagas com salários iniciais de até R$ 15 mil

Há oportunidades para delegado, escrivão, investigador, perito criminal e médico legista. Veja as mudanças em relação aos últimos editais e saiba como se preparar para a prova deste ano

As inscrições para o concurso da Polícia Civil de São Paulo começam no dia 11 de setembro de 2023 e seguem até 10 de outubro de 2023 (Diogo Moreira/A2D/Fotos Públicas)

As inscrições para o concurso da Polícia Civil de São Paulo começam no dia 11 de setembro de 2023 e seguem até 10 de outubro de 2023 (Diogo Moreira/A2D/Fotos Públicas)

Publicado em 1 de setembro de 2023 às 14h55.

Última atualização em 1 de setembro de 2023 às 14h56.

O edital da Polícia Civil do Estado de São Paulo foi divulgado nesta sexta-feira com 3500 vagas com salários iniciais que variam de R$ 5.879,68 até R$ 15.037,99. As vagas são para profissionais de nível superior para os cargos de Escrivão, Investigador de Polícia, Médico Legista, Perito Criminal e Delegado.

Neste ano o edital mostrou algumas mudanças na prova e nos requisitos para alguns cargos. Veja como se preparar para a prova deste ano.

Como se inscrever?

As inscrições começam no dia 11 de setembro de 2023 e seguem até 10 de outubro de 2023. Os candidatos podem se inscrever no site da banca organizadora, a Fundação Vunesp. O valor da taxa de inscrição é de R$ 113,06.

Como será a prova?

O concurso vai contar com prova objetiva, prova discursiva, prova oral e prova de títulos, de acordo com o edital.

A realização das provas objetiva e discursiva para Investigador e Escrivão está marcada para o dia 26 de novembro, já para os cargos de Perito Criminal, Médico Legista e Delegado a data da prova é 03 de dezembro.

A Polícia Civil não tem critérios como idade e altura, e não há também o Teste de Aptidão Física, muito comum nos concursos de carreiras policiais.

O que há de diferente no edital deste ano?

A seleção deste ano é histórica pelo número de vagas, segundo Érico Palazzo, coordenador de Carreiras Policiais do Gran. Só para o cargo de delegado serão 524 vagas no total.

“Para o cargo de delegado, além de exigir a formação e habilitação na categoria B, o concurso também exige comprovação de no mínimo 2 anos em atividade jurídica ou em cargo de natureza policial, porém apenas de polícia civil.”

Outro ponto destacado pelo especialista é referente ao cargo de perito criminal, que veio com exigência de formação apenas em bacharelado - excluindo licenciaturas e tecnólogo - o que, segundo Palazzo, pode ser contestado.

Como será a avaliação da primeira fase?

Palazzo ainda chamou a atenção para algumas mudanças em relação ao último concurso, como a falta de nota de corte. De acordo com o edital, quem fizer ao menos 50% de cada módulo de matérias previsto no edital, terá a segunda fase corrigida.

“Todo mundo que acertar pelo menos 50% de cada módulo terá a prova discursiva corrigida. Por um lado, isso é bom, já que muitos candidatos vão ter as discursivas corrigidas, por outro lado, em outras situações em que a banca fez isso, houve um prejuízo muito grande no nível de correção - o que pode gerar muitos recursos”, diz Palazzo.

O especialista também deu detalhes sobre o perfil da banca organizadora, a Vunesp.

“É uma banca muito voltada para a letra da lei, é uma das que mais privilegia a lei seca. E aí não tem muito o que fazer, o candidato precisa decorar as leis que são pedidas. Fazer provas anteriores pode ajudar muito nessa preparação, e aqui a banca ajuda pela grande quantidade de concursos que já fez,” diz Palazzo.

Dicas adicionais para o concurso

Sobre a data da prova, Érico lembrou um detalhe que pode fazer a diferença para muitos candidatos. “A prova para investigador e escrivão será realizada próximo ao período do show da cantora Taylor Swift em São Paulo, e isso pode impactar nos preços de passagens e hospedagem. Por isso, o ideal é que o candidato pesquise alternativas, como ir de carro ou ônibus”

Uma parte que costuma assustar os concurseiros, segundo o especialista, é a prova oral, que será aplicada para todos os cargos. “A prova oral gera muito temor. Mas, a recomendação é que o candidato não se preocupe com isso nesse momento. O conhecimento da prova oral é o mesmo das provas objetiva e discursiva, o que o candidato precisa dominar as técnicas de colocar em palavras o que se faz pela escrita, exige um refinamento, mas é uma questão de adaptação”.

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