Torcedor fantasiado espera jogo de abertura da Copa do Mundo (Damir Sagolj / Reuters/Reuters)
Da Redação
Publicado em 22 de junho de 2018 às 06h00.
Última atualização em 22 de junho de 2018 às 06h00.
É fato: se tem um evento que consegue mudar a rotina dos brasileiros, é a Copa do Mundo. Seu apelo é tanto que mesmo quem não se interessa por futebol se envolve com a competição. Até o ambiente de trabalho se contamina com o clima, e muitas empresas se aproveitam disso para promover momentos de interação e descontração para os funcionários.
No ambiente corporativo, dá para organizar apostas e competições entre os setores, organizar happy hours, etc. Alguns funcionários podem formar um comitê e dar conta da programação, ou até mesmo as áreas responsáveis pelas pessoas podem se encarregar. Uma opção é preparar um espaço para o time assistir às partidas.
A Resultados Digitais, focada em soluções para Marketing Digital, vai aproveitar seu lounge para transmitir os jogos que acontecem durante o horário de trabalho, explica Camila Carvalho, recrutadora de talentos. Para contribuir com o clima: pipoca, vuvuzelas e cornetas. “Os RDoers poderão também trazer suas próprias comidas e bebidas, ou ainda, alinhando com seus gestores, assistir os jogos em casa”, completa.
Muitas vezes, a Copa do Mundo nas empresas pode envolver, ainda, flexibilização do horário de trabalho. É o caso da consultoria estratégica Boston Consulting Group (BCG), que também apostou em decoração representando todas as nacionalidades para reforçar o ambiente multicultural e representar torcedores de todas os times, contam Meire Pinheiros, diretora de RH e Nanci Bertani, coordenadora de recrutamento.
Para os profissionais, cabe tirar o máximo proveito das atividades se adequando às possibilidades que a companhia oferece. Está com dúvidas? Confira nossas dicas!
Dia de jogo não é feriado. Embora algumas empresas flexibilizem o expediente para que todos possam assistir às partidas do mundial, isso não é regra.
Se a empresa já tem uma política de flexibilização de horários, a exemplo do BCG, tudo bem conversar com o gestor. Mas, se não é o caso do seu local de trabalho, evite. A atitude pode ter um impacto negativo entre os próprios colegas.
Empresas que têm sala de descanso, refeitórios ou outros cômodos com televisão podem permitir que os funcionários vejam os jogos. Se esse for o caso, vale o bom senso na hora de escolher que momentos acompanhar.
No geral, observe as regras da empresa sobre o assunto, já que muitas não permitem que o funcionário use o computador com essa finalidade.
É importante se lembrar que, mesmo ao assistir à transmissão, o colaborador está no ambiente do trabalho, e não no sofá de casa. Por isso, palavrões, comemorações exageradas e provocações não são bem-vindas.
Da mesma forma, tome cuidado com vestimentas comemorativas e acessórios, principalmente os que fazem barulho – como apitos e vuvuzelas. A não ser que a instituição incentive esse nível de descontração, como a RD.
Bom senso aqui também. Vale a mesma regra de qualquer almoço ou café – se você for voltar às atividades profissionais, não tome bebidas alcoólicas.
Tenha o cuidado de se concentrar quando voltar ao trabalho, não se distraia (ou distraia os colegas) falando sobre os jogos. Depois da partida, o foco é 100% nas suas atividades.
São duas possibilidades: ou o evento será encarado como uma programação para toda a equipe — neste caso, o mais recomendável é acompanhar o grupo, mesmo que o profissional não goste muito de futebol — ou os colaboradores não se reunirão durante o jogo e serão dispensados. Se este for o caso, pode ir assistir Netflix!