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Como me tornei RH

São Paulo - Já nos primeiros anos do curso de direito, na década de 90, o alemão Thomas Reineke, natural de Freiburg, percebeu que não conseguiria passar todo o dia trancafiado em um escritório de advocacia. “Eu queria conhecer outras áreas, outros negócios, pessoas e culturas diferentes”, diz. Mal sabia o executivo, hoje com 39 […]

Thomas Reineke, vice-presidente de recursos humanos da Basf (Paulo Pampolin / VOCÊ RH)

Thomas Reineke, vice-presidente de recursos humanos da Basf (Paulo Pampolin / VOCÊ RH)

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Da Redação

Publicado em 18 de dezembro de 2014 às 17h24.

São Paulo - Já nos primeiros anos do curso de direito, na década de 90, o alemão Thomas Reineke, natural de Freiburg, percebeu que não conseguiria passar todo o dia trancafiado em um escritório de advocacia. “Eu queria conhecer outras áreas, outros negócios, pessoas e culturas diferentes”, diz.

Mal sabia o executivo, hoje com 39 anos, que essa sede de conhecimento o conduziria à vice-presidência de recursos humanos da Basf para a América do Sul. Reconhecida por ser uma empresa que estimula seus funcionários a percorrer diferentes trilhas, a Basf era a porta de entrada perfeita para que Reineke colocasse em prática seus objetivos.

Foi como estagiário da unidade de Tarragona, na Espanha, onde fazia parte do doutorado em direito, que Reineke começou. De lá para cá um mundo — literalmente — se abriu para sua carreira. Em 2004, foi efetivado no departamento de direito trabalhista, na sede da corporação, em Ludwig­shafen, na Alemanha.

Em 2008, a empresa identificou nele um potencial para assumir o comando em gestão de pessoas, o que o levou a participar de um curso de direcionamento cultural. E ali começou sua transição. Na época, três executivos, entre eles o presidente Global de RH da Basf e o brasileiro Wagner Brunini, então vice-presidente de recursos humanos para a América do Sul, o auxiliaram na mudança de carreira.

E, em julho de 2009, Reineke chegou ao Brasil já com a família. “Assumi minha primeira posição de liderança em um país diferente, com idioma diferente e em uma área diferente”, diz o executivo, que, por ter morado na Espanha, não teve tanta dificuldade com o português. Chegou a São Paulo com o cargo de gerente de RH.

Em agosto de 2011, passou a gerente sênior. Finalmente, em julho de 2014, quando Brunini se aposentou, assumiu a vice-presidência da área. Sobre retornos, Reineke é enfático: não pretende voltar nem para a Alemanha nem para o direito tão cedo. “Como advogado, você entra em ação quando o problema foi criado. Já o RH pode evitar que a situação aconteça”, afirma.

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