Carreira

Como me tornei RH

São Paulo - Ao mesmo tempo que estudava administração na Universidade de São Paulo (USP), Alessandra Morrison, hoje com 41 anos, também cursava direito na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). A intenção era, um dia, se tornar diplomata. As disciplinas de gestão de pessoas que teve na faculdade, porém, mudaram seu foco de […]

Alessandra Morrison, diretora de gestão de pessoas e organização da Cia. Hering (Paulo Pampolin/HYPE)

Alessandra Morrison, diretora de gestão de pessoas e organização da Cia. Hering (Paulo Pampolin/HYPE)

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Da Redação

Publicado em 16 de outubro de 2014 às 11h22.

São Paulo - Ao mesmo tempo que estudava administração na Universidade de São Paulo (USP), Alessandra Morrison, hoje com 41 anos, também cursava direito na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). A intenção era, um dia, se tornar diplomata.

As disciplinas de gestão de pessoas que teve na faculdade, porém, mudaram seu foco de interesse, e a mineira, nascida em Sacramento, decidiu trocar definitivamente o mundo das leis pelo mundo dos negócios.

Em 1993, deu os primeiros passos na área de recursos humanos, como estagiária na NEC, fabricante de equipamentos de telecomunicações. Mas foi na Credicard, dois anos depois, que Alessandra foi efetivada na função. “Comecei pela capacitação da equipe de televendas, a qual passou por um trabalho de coaching com uma especialista americana”, diz.

Desde então, ela não largou mais a gestão de pessoas e trilhou sua carreira em organizações de peso. Fez um intervalo em 2002 para cursar um MBA na École des Hautes Études Commerciales, em Paris. O curso durou cerca de um ano, mas ela estendeu sua estada na Europa por mais tempo. Convidada pela Johnson&Johnson, chegou a trabalhar em Paris, Londres e, posteriormente, nos Estados Unidos.

Voltou para o Brasil em 2005 e ficou por mais quatro anos na J&J. De lá, foi para a Natura, onde trabalhou durante dois anos antes de ingressar na Cia. Hering em 2012. Foi quando realizou o desejo de engravidar. Mesmo não sendo uma prática da empresa, a Hering permitiu que a recente mamãe passasse mais tempo com os gê­meos recém-nascidos.

“Em vez dos quatro meses tradicionais de licença, fiquei três meses e meio em casa e trabalhei mais dois em jornada parcial”, diz ela. Nesses dois anos na empresa e no topo da carreira em RH, Alessandra revisou processos e políticas, criou a universidade corporativa e desenvolveu programas para formar novos gerentes.

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