Carreira

Como liderar a Geração Z no trabalho sem cair em estereótipos e julgamentos, segundo especialista

Liderar diferentes gerações exige inteligência emocional e disposição para sair do modelo corporativo antigo

 (MoMo Productions/Getty Images)

(MoMo Productions/Getty Images)

Publicado em 22 de maio de 2025 às 11h01.

As críticas à Geração Z no ambiente de trabalho ganharam força nos últimos anos, principalmente entre executivos que se dizem frustrados com o comportamento dos mais jovens.

Na linha de frente desse embate geracional estão queixas sobre a suposta falta de comprometimento, a informalidade excessiva e a dificuldade de adaptação ao modelo corporativo tradicional.

No entanto, essas percepções podem estar mais ligadas à resistência à mudança do que a falhas reais da nova geração de profissionais. As informações foram retiradas de CNBC Make It.

Críticas infundadas e o peso da inexperiência

A escritora Alison Green, criadora da popular coluna Ask A Manager, considera essas críticas infundadas.

“Quando os millennials eram os novos no mercado de trabalho, também receberam muitas críticas sobre ética de trabalho e a ideia de que todos precisavam de troféus de participação. Era tudo besteira”, afirmou.

"Nunca vi isso na vida real e achei muito irritante"completa Alison

Ziad Ahmed, especialista em trabalho da Geração Z, reforça a ideia de que o questionamento por parte dos jovens é natural e benéfico: “Cada geração jovem chegou ao mundo e ao mercado de trabalho e fez perguntas difíceis para reimaginar como o mundo pode ser”.

A crítica recorrente aos profissionais em início de carreira parece ignorar um ponto elementar: a juventude, por definição, traz inexperiência.

O papel do líder diante das novas gerações

Esperar que recém-formados cheguem ao mercado dominando todas as nuances do ambiente corporativo é ignorar o papel essencial do aprendizado prático.

E, mais do que isso, é transferir a responsabilidade da formação profissional dos líderes para os liderados.

Nesse cenário, preparar-se para liderar pessoas de diferentes origens, idades e perfis comportamentais é uma habilidade indispensável para quem ocupa cargos de gestão — ou deseja ocupar.

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