(Instagram/ reprodução)
Redatora
Publicado em 1 de setembro de 2025 às 12h58.
De velejador profissional a CEO de uma das equipes mais inovadoras da vela competitiva mundial, Jimmy Spithill, 45 anos, conduz hoje a Red Bull Italy SailGP com o mesmo foco e disciplina que o levaram a vencer duas edições da America's Cup.
Sua rotina começa cedo e termina tarde, com atividades que vão da análise de dados e gestão comercial ao contato com atletas e patrocinadores. As informações foram retiradas de matéria publicada pelo Business Insider.
O dia de Jimmy começa entre 5h e 6h da manhã com exercícios físicos. Para ele, manter o corpo ativo melhora a capacidade de tomar decisões.
Logo após o treino, o café da manhã simples já serve de momento para revisar compromissos com patrocinadores, investidores e possíveis ativações com outros atletas da Red Bull.
Às 9h, ele segue para a base da equipe, onde conduz reuniões semelhantes às de uma escuderia de Fórmula 1. Analistas de dados, treinadores e atletas se reúnem para interpretar dados de desempenho, planejar estratégias e entender as movimentações dos adversários.
O diferencial da SailGP está na transparência, já que todos os dados entre as equipes são compartilhados. A verdadeira vantagem competitiva, segundo Spithill, está em saber filtrar o que realmente importa.
Durante os fins de semana de competição, o ambiente se intensifica. Jimmy divide seu tempo entre estar em um espaço técnico onde os times operam como na Fórmula 1 e o atendimento a patrocinadores e convidados.
“As pessoas ficam impressionadas com o que veem. São 12 barcos de altíssimo desempenho correndo a 100 km/h, com disputas em percursos curtos e emocionantes de apenas 13 minutos”, conta.
Mas o espetáculo exige coordenação. Ao final de cada prova, todos voltam à base para um debrief técnico: revisão de dados, performance e estratégia.
Depois, é comum que Spithill participe de jantares com parceiros comerciais, mantendo o networking ativo e a presença institucional da equipe.
Às 22h, após mais uma análise das filmagens do dia, Jimmy tenta desconectar. Evita o celular nos 30 minutos que antecedem o sono e tenta manter o hábito da leitura, uma meta ainda em progresso.
Fora dos dias de competição, sua agenda é menos intensa, mas igualmente estratégica. Vivendo em Mônaco, enquanto sua família está em San Diego, ele passa cerca de uma semana por mês em casa.
O restante do tempo é dedicado ao futuro da equipe, com negociações entre patrocinadores, alinhamento com investidores e planejamento de eventos.
As videochamadas com os atletas são constantes. “Nosso grupo é jovem e talentoso. Em esportes de elite, não há atalhos. É preciso dedicação”, afirma.
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