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Como conseguir trabalho em uma fintech? Veja dicas

Dinamismo, capacidade de adaptação e velocidade são algumas das habilidades que fazem a diferença na hora de se candidatar a uma vaga

Apesar de ser importante garantir as habilidades técnicas, fintechs exigem menos conhecimentos específicos e mais noções amplas de negócios (Qi Yang/Getty Images)

Apesar de ser importante garantir as habilidades técnicas, fintechs exigem menos conhecimentos específicos e mais noções amplas de negócios (Qi Yang/Getty Images)

Victor Sena

Victor Sena

Publicado em 7 de dezembro de 2020 às 12h47.

Última atualização em 7 de dezembro de 2020 às 13h59.

Apesar da alta na taxa de desemprego no Brasil, o mercado de tecnologia ficou mais aquecido durante a pandemia. Dentro desse setor, destacam-se as fintechs, empresas focadas em soluções financeiras.

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Como são negócios totalmente influenciados pela tecnologia, as habilidades necessárias que podem vir à cabeça de quem deseja começar a trabalhar em uma fintech são as tradicionais hard skills (ou habilidades técnicas). No entanto, o ambiente do setor pede mais que isso.

Dinamismo, capacidade de adaptação e velocidade são algumas das habilidades que fazem a diferença na hora de se candidatar a uma vaga. Essas características são conhecidas como soft skills, e foram definidas pelo Fórum Econômico Mundial como essenciais para o trabalho do futuro. Nos últimos meses, as vagas na área de tecnologia dispararam mais de 14% no Brasil.

Soft skills

A necessidade de pessoas dinâmicas e adaptáveis nas fintechs ocorre principalmente porque a mobilidade dentro dessas empresas é maior do que em outros segmentos do mercado.

Além disso, não existem times com a exclusividade de pensar um produto. Todos devem estar engajados na inovação, e isso leva o funcionário a circular mais na empresa e a ganhar novas atribuições.

Na visão do diretor de operação do banco digital Bari, Eduardo Neves, esse contexto reforça a necessidade de profissionais com as chamadas soft skills.

“Temos dificuldade de selecionar profissionais com soft skills. A gente faz alguns testes e passa muito pouca gente. As pessoas muitas vezes têm pouca interação, protagonismo e liderança”.

Apesar de ser importante garantir as habilidades técnicas, fintechs exigem menos conhecimentos específicos e mais noções amplas de negócios. Um desenvolvedor, por exemplo, ganha pontos de tiver noções de marketing.

Como os ambientes dessas empresas são menos rígidos e hierarquizados, elas também buscam autonomia e pessoas que consigam aliar responsabilidade com liberdade.

Atração por um projeto, e não por um emprego

Com o crescimento de serviços financeiros digitais, as fintechs ganharam a atenção do consumidor e costumam ganhar créditos de confiança por oferecem soluções que os bancos tradicionais ainda não conseguiam.

A afinidade com esse propósito é outra característica ideal para os funcionários dessas empresas. É preciso ter engajamento com o projeto da empresa, mais do que a vontade de conseguir só um emprego.

“Diferentemente das empresas tradicionais, as fintechs têm apelo com as pessoas. Precisamos de quem tenha ambição para construir isso. Pessoas que querem participar de algo grande, transformar os mercados”, revela Eduardo Neves.

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