Plaza de España é um dos principais pontos turísticos de Sevilha, na Espanha (Kelly Cheng/Getty Images)
Publicado em 16 de fevereiro de 2025 às 12h58.
Você deve ter visto a notícia sobre a possível redução da jornada semanal de trabalho de quem atua na Espanha (de 40 horas para 37,5 horas por semana). A medida ainda precisa passar pelo Congresso, mas o meu foco não é discutir a proposta nem julgá-la. Estou mais interessada em comentar sobre o que ela pretende: gerar melhor balanço entre a vida pessoal e a profissional.
Na verdade, a intenção deste artigo é reunir algumas dicas para quem viu essa notícia e desejou mudar-se correndo para o país europeu. Você não precisa necessariamente arrumar as malas para desfrutar de uma rotina mais equilibrada.
Com isso, não quero diminuir a importância de medidas como essa em discussão na Espanha, mas ajudar quem está aqui, em solo brasileiro, tentando viver melhor. Se é esse o seu caso, minha primeira recomendação é pensar no que significa esse “balanço” para você.
Já adianto que não existe uma resposta certa, afinal, esse conceito é muito particular e varia de pessoa para pessoa. Para mim, por exemplo, tem a ver com estar presente nos momentos que realmente importam — seja compartilhando o café da manhã com minha família antes de um dia corrido, seja reservando parte do meu dia para me atualizar sobre o mundo do trabalho sem comprometer o tempo com minha filha.
Para você, no entanto, pode ser diferente e está tudo bem.
A partir dessa investigação é que conseguimos identificar o que está atrapalhando o alcance dessa meta. No meu caso, foi importante ajustar meu horário de trabalho quando eu fazia pós-graduação e também hoje que a minha menina está na escola.
Claro que esse tipo de adaptação depende também da sua empresa e eu tenho a felicidade de atuar em uma que é flexível. Só que essa não é a realidade de todo mundo, eu sei.
Por isso, reuni algumas dicas que podem ajudar diferentes pessoas:
Sei que nem sempre é fácil e que cada realidade exige um conjunto de práticas diferentes, mas acredito que, no que estiver ao nosso alcance, devemos buscar essa maior qualidade de vida. E isso requer, entre outras coisas, autoconhecimento.
Por isso, o mais importante é entender o que realmente faz sentido para você e encontrar estratégias para, aos poucos, tornar o plano viável.