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Como aprender o que o mercado exige e a faculdade não ensina

Confira as dicas de uma das principais recrutadoras do Brasil para os universitários

Jovens: programa começa em janeiro de 2020 (Jacob Ammentorp Lund/Thinkstock)

Jovens: programa começa em janeiro de 2020 (Jacob Ammentorp Lund/Thinkstock)

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Da Redação

Publicado em 1 de outubro de 2018 às 12h43.

Última atualização em 1 de outubro de 2018 às 15h11.

Ter uma experiência em uma entidade estudantil, como empresas juniores, AIESEC, BRASA, entre outras, é muito valiosa na vida de um universitário. Lá, se tem a chance de adquirir algo que não se aprende em sala de aula: a prática.

Além de desenvolver habilidades tão valorizadas e essenciais no mercado de trabalho, como capacidade de planejamento, argumentação e senso crítico, o estudante tem a grande oportunidade de transformar em ação aquilo que se aprende no ensino superior e a vivenciar a realidade de um ambiente corporativo, com desafios, aprendizados, obstáculos, limites e superações. 

É uma relação em que ambas as partes saem beneficiadas. O estudante tem como vantagem o seu desenvolvimento profissional e pessoal e a empresa ganha com o seu crescimento. Essas entidades estudantis são abertas aos universitários que tenham vontade e garra de trabalhar, porém, existem ainda algumas barreiras entre os estudantes no quesito remuneração. Muitos jovens não querem ingressar numa destas empresas simplesmente por não serem recompensados financeiramente pelas atividades realizadas.

O que se deve ter em mente, é que, em vez de receber uma remuneração pelo desenvolvimento das atividades, a recompensa surge em forma de aprendizado, de aprimoramento de diversas competências de trabalho e ainda pela oportunidade de já ter contato com uma série de empresas. 

Para estimular esses aprendizados, a Cia de Talentos em parceria com a Brasil Júnior, confederação brasileira de empresas juniores, lançou um desafio universitário com o objetivo de melhorar a educação do ensino médio no Brasil. O “Desafio Todos Juntos Pela Educação” busca encontrar ideias de impacto e escaláveis, que possam ser replicáveis e convidou as empresas juniores a desenvolverem e implementarem um plano de ação em uma escola pública da sua cidade.

Mais de 150 empresários juniores de todo o país se inscreveram e os 40 finalistas apresentarão seus resultados em novembro para uma banca julgadora formada por executivos de grandes empresas, como Bradesco e Ambev e profissionais ligados à área da educação.

 Pensando nisso e em todas estas vantagens e benfeitorias, quero destacar alguns pontos fortes que se adquire numa empresa júnior. A proatividade, profissionalismo, postura e criatividade são algumas das muitas competências que um estudante obtém durante a sua jornada em uma empresa júnior, além da liderança e o trabalho em grupo.

Não devemos nos esquecer no desenvolvimento de networking, que é essencial para a troca de experiências, tirar dúvidas, ideias, manter-se motivado, entre outros e também da importância da vivência empresarial, onde se deve gerenciar pessoas e tempo, conviver com a diversidade, utilização e prática de feedback, oratória, além de algo bastante valioso: bagagem nos processos seletivos, que são verdadeiras vivências e proporcionam grandes aprendizados e o trabalho em uma entidade estudantil é muito valorizado pelas empresas e organizações!  

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