Microsoft usa IA para responder rápido a crises globais (Getty Images)
Redatora
Publicado em 26 de novembro de 2025 às 12h00.
Em 2024, uma pane provocada pela CrowdStrike, empresa estadunidense de tecnologia de segurança cibernética, paralisou sistemas de transporte, serviços bancários e equipamentos hospitalares. E sobrou até para a Microsoft
Embora não tivesse responsabilidade pelo erro, a Microsoft precisou responder de forma imediata sobre o acontecimento. Frank Shaw, diretor de comunicação da Microsoft, revelou para o The Wall Street Journal que a inteligência artificial foi decisiva para lidar com o caos inicial.
Segundo o executivo, a empresa usou o Meltwater, um software de inteligência de mídia e monitoramento social. A ferramenta foi útil para medir, em escala global, como a notícia se espalhava, quais temas ganhavam força e como diferentes públicos, da imprensa tradicional a criadores de conteúdo, estavam interpretando a situação.
A Microsoft também usou uma IA dentro do Teams em que o usuário podia “conversar” como se fosse uma pessoa. Ela mostrava, o tempo todo, onde as pessoas estavam falando mais sobre a falha e em quais jornais, sites ou redes essa história estava crescendo.
Com essas ferramentas, a Microsoft percebeu que a crise estava sendo impulsionada principalmente pela mídia tradicional — TV, rádio e grandes portais — e não só pelas redes sociais. Usuários viam a tela azul em aeroportos, bancos e sistemas de transporte e a TV e o rádio estavam amplificando a ideia de que a culpa era da Microsoft.
Com essa leitura, a estratégia ficou clara.
A empresa precisava colocar porta-vozes oficiais imediatamente no ar, em transmissões ao vivo e entrevistas de rádio, oferecendo informações sem entrar em acusações diretas contra terceiros o que, segundo o executivo, representava um risco por si só.
O objetivo era interromper a confusão e explicar que a falha tinha origem na CrowdStrike. E a IA permitiu acompanhar, em tempo real, onde a estratégia funcionava e onde ainda era preciso agir.
Para profissionais de qualquer área, o episódio evidencia uma habilidade cada vez mais decisiva: usar inteligência artificial não apenas para automatizar tarefas, mas para interpretar cenários complexos, orientar decisões e proteger a reputação em momentos críticos.
Em um ambiente de comunicação global acelerada, dominar essa competência pode redefinir carreiras e elevar profissionais a novos níveis de atuação.
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