Carreira

Como a IA destrói fronteiras entre funções — e redefine o papel do engenheiro

A experiência do engenheiro indiano Shivam Sagar mostra como equipes reduzidas e apoiadas por IA aceleram decisões, ampliam responsabilidades e exigem profissionais mais adaptáveis

Engenheiro relata desafios e ganhos ao trabalhar em um time reduzido impulsionado por IA (Getty Images)

Engenheiro relata desafios e ganhos ao trabalhar em um time reduzido impulsionado por IA (Getty Images)

Publicado em 21 de novembro de 2025 às 12h00.

Última atualização em 21 de novembro de 2025 às 12h12.

A inteligência artificial mudou mais que as ferramentas de trabalho: alterou o tamanho das equipes e o peso das funções. É o que vive hoje Shivam Sagar, 28 anos, que saiu de uma estrutura com dezenas de engenheiros para integrar um time de seis, onde a IA dita o ritmo e amplia a autonomia e a pressão.

 Em uma organização tão pequena, quase tudo se reorganiza: funções se misturam, processos desaparecem e o desenvolvimento acelera de forma quase natural. As informações foram retiradas de Business Insider.

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Mudanças ao começar a trabalhar com IA

A transformação começou pelo impacto da autonomia. Acostumado a uma rotina com múltiplas camadas de aprovação, Sagar passou a lidar com um fluxo direto, no qual decisões são tomadas sem a espera de reuniões ou alinhamentos prolongados.

Ele descreve esse formato como exaustivo no início, mas também libertador, a responsabilidade individual cresce, e a sensação de propriedade sobre o produto se torna inevitável.

O uso intensivo de ferramentas de IA reforça a lógica da velocidade. Em um time enxuto, o engenheiro deixa de operar como especialista limitado a uma função específica e passa a atuar como generalista.

Segundo ele, a integração entre engenharia, produto e design acontece de forma orgânica, impulsionada pela necessidade de resolver problemas de ponta a ponta.

Nesse contexto, a proximidade com os usuários ocupa um papel central: cada conversa pode redefinir o rumo do produto de forma mais precisa do que qualquer documentação longa ou estudo técnico.

As demandas de inserir IA no trabalho

O período inicial exigiu uma rotina intensa. Sagar relata que os primeiros meses foram consumidos por longas jornadas entre código, revisões e entendimento do novo ambiente.

A lista de pendências era grande, e ele precisava dominar a base do sistema ao mesmo tempo em que desenvolvia novas funções e garantia a qualidade do que entrava em produção. O processo, antes distribuído entre vários profissionais, tornou-se tarefa de poucos.

Com o tempo, a carga se equilibrou. Ao entender melhor o produto, ele ganhou mais clareza sobre prioridades e limites.

As decisões passaram a ser mais intencionais, e o balanço entre trabalho e vida pessoal se reorganizou — não pela redução de tarefas, mas pela maior nitidez sobre o que realmente importa no dia a dia da equipe.

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Novo modelo: centralização da IA

A tecnologia reduz etapas, automatiza processos repetitivos e exige que os engenheiros respondam a mudanças constantes: ferramentas, modelos e até a definição de sucesso se transformam em ciclos curtos.

Sem a estrutura robusta dos times grandes, a disciplina para compartilhar conhecimento, revisar código e manter alinhamento torna-se essencial.

Para Sagar, a sobrevivência e o avanço de equipes que operam com IA depende menos de planejamentos rígidos e mais da capacidade de testar rápido, aprender rápido e ajustar na mesma velocidade. Um modelo que redefine o que significa construir tecnologia em times pequenos.

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