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Como 5 lições criativas renderam US$ 2,7 milhões nesta startup para este CEO

Guy Ailion, arquiteto e fundador da Mattoboard, revela lições criativas que aplicou para escalar sua empresa

Da Redação
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Redação Exame

Publicado em 19 de novembro de 2025 às 15h27.

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Quando o arquiteto sul-africano Guy Ailion notou que sua equipe usava apenas os materiais que estavam ao alcance na hora de apresentar projetos a clientes, percebeu que havia ali um problema e uma oportunidade.

A partir dessa percepção nasceu a Mattoboard, uma plataforma digital para criação de moodboards e amostras de design, que eliminou a dependência física no processo criativo e chamou atenção de investidores.

Fundada em 2022, a empresa já arrecadou US$ 2,7 milhões em investimentos de risco.

À frente do negócio, Ailion combina o raciocínio estético da arquitetura com uma visão estratégica afinada para o mundo corporativo e afirma que os mesmos princípios criativos que usava em projetos residenciais de luxo agora orientam suas decisões como CEO.

Na interseção entre design e negócios, ele compartilha cinco aprendizados que o ajudaram a construir uma startup relevante no ecossistema de tecnologia e design.

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1. Se a ideia não é bem comunicada, ela não existe

No universo da arquitetura, vender uma visão é tão importante quanto desenhá-la. Ailion aprendeu cedo que ideias mal comunicadas se perdem. 

“Os arquitetos precisam articular suas propostas com clareza e adaptar a narrativa para cada público — clientes, construtores, vizinhos. No mundo dos negócios, é a mesma coisa”, diz.

Ao criar a Mattoboard, ele usou esse mesmo princípio para captar investidores, convencer seu cofundador a embarcar na jornada e formar uma equipe engajada. A clareza narrativa se tornou ferramenta essencial de convencimento, estruturação e escalabilidade do negócio.

 

2. Toda decisão precisa partir de uma frase-chave

Para manter o foco e alinhar a equipe, Ailion adotou um método simples: resumir cada projeto em uma frase. Essa “bússola” é revisada constantemente para garantir que todos estejam indo na mesma direção.

No caso de um novo produto com inteligência artificial, a definição foi: “Transformar um briefing em uma coleção coesa de materiais para um ambiente”. Essa simplicidade orienta todas as decisões subsequentes.

Na gestão financeira, o princípio é o mesmo. Estratégias bem-sucedidas partem de premissas claras. Ao traduzir objetivos complexos em guias simples, as empresas evitam desperdício de recursos, otimizam tempo e alinham expectativas — tanto entre líderes quanto com investidores.

3. A bagunça criativa faz parte do processo de inovação

Ailion defende o que chama de “grande bagunça criativa” — o caos inevitável entre a ideia bruta e o produto final. Na arquitetura, isso significa esboços descartados e materiais espalhados. No mundo corporativo, representa protótipos mal resolvidos, pitches que não vingam e versões que não saem do papel.

“Eu seguro minha visão com firmeza, mas as soluções com leveza”, explica o CEO. Saber abrir mão de caminhos que não funcionam e testar novas abordagens com agilidade é um diferencial competitivo. Não se trata de desorganização, mas de flexibilidade estratégica.

4. O desejo do cliente é mais importante do que a estética

Segundo Ailion, um produto — ou projeto — só tem valor real se conecta emocionalmente com o usuário. No setor de arquitetura, isso pode ser o bem-estar ao entrar em uma casa. No mercado corporativo, é a entrega de valor tangível, percebido e relevante para o cliente.

Identificar e entender esse desejo, inclusive no contexto financeiro, é essencial. Soluções que não dialogam com o que o público valoriza tendem a ter baixa adesão, por mais tecnicamente sofisticadas que sejam.

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5. O progresso é mais importante do que a velocidade

Por fim, Ailion reconhece que nem todas as etapas de uma empresa são grandiosas. Às vezes, o avanço acontece em pequenos ajustes. “O que causa frustração não é a lentidão, é a estagnação”, afirma.

A constância, mesmo que em ritmo moderado, mantém a equipe motivada e garante o crescimento sustentado. 

O que profissionais de finanças podem fazer para avançar mais rápido

Ao analisar o que diferencia os CEOs que realmente geram valor, o estudo da McKinsey deixa um recado claro para qualquer profissional de finanças corporativas: disciplina intelectual, capacidade de aprender rápido e domínio técnico são hoje vantagens competitivas decisivas. E essas competências não surgem por acaso — são construídas.

Foi de olho nisso que EXAME e Saint Paul decidiram liberar (com exclusividade e por tempo limitado) mais uma edição do Pré-MBA em Finanças Corporativas.

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