ESG: mercado já movimenta mais de US$ 35 trilhões (Getty Images/Getty Images)
Jornalista
Publicado em 10 de julho de 2023 às 12h03.
Última atualização em 10 de julho de 2023 às 13h29.
Começa, nesta segunda-feira, 10 de julho, o Workshop Profissão em ESG. Composto de quatro encontros virtuais, o curso é oferecido gratuitamente pela EXAME e pelo Ibmec e tem como objetivo ajudar profissionais de diferentes áreas de formação a encontrarem o caminho para se especializar nesta área, que já movimenta trilhões de dólares e é considerada a maior tendência de negócios da década.
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“Os olhos do mundo estão voltados para as questões ESG e os profissionais que estiverem preparados para atuar nesse mercado crescente com certeza vão sair na frente”, afirma Renata Faber, diretora de ESG da EXAME e mentora do workshop.
“Além de um conteúdo bem rico sobre o cenário ESG, eu também vou apresentar cases práticos de grandes empresas que já estão se destacando nessa agenda e mostrar como você pode aproveitar esse momento único, entrando para esse mercado como um profissional de ESG”, complementa a especialista.
Basta olhar para a desvalorização dos papéis de companhias envolvidas em desastres ambientais ou em escândalos de governança para saber: preocupar-se com o meio ambiente, a gestão de riscos e a transparência é fundamental para a sobrevivência das empresas.
Nesse cenário, a procura por profissionais de ESG (aqueles responsáveis por colocar o discurso ambiental e socialmente responsável em prática dentro das organizações) tende a se intensificar cada vez mais.
Para ter ideia, de acordo com o relatório "The Future of Jobs", realizado periodicamente pelo Fórum Econômico Mundial a fim mapear os empregos e habilidades de futuro, 1 milhão de novas vagas de emprego serão abertas na área até 2027.
“O investimento na transição verde e na mitigação das mudanças climáticas, bem como a crescente conscientização dos consumidores sobre as questões de sustentabilidade, estão impulsionando a transformação do setor e abrindo novas oportunidades no mercado de trabalho. Espera-se que os efeitos mais fortes de criação líquida de empregos sejam impulsionados por investimentos que facilitem a transição verde das empresas, com mais da metade dos entrevistados esperando que isso aconteça”, diz o documento.
Apesar da alta demanda, estima-se que a maior parte dos profissionais atuais não esteja qualificada para as vagas que estão surgindo.
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