Assédio: com nova lei, empresas são obrigadas a ter treinamento sobre o tema (Giselleflissak/Getty Images)
Redação Exame
Publicado em 28 de março de 2023 às 16h19.
Última atualização em 28 de março de 2023 às 16h40.
Recentemente, as denúncias de casos de assédio são mais recorrentes e mais divulgadas. Desde situações em programas na TV aberta, como a expulsão de dois participantes do "BBB 23", até casos com jogadores de futebol, profissionais da saúde e integrantes do Judiciário.
Fato é que a sociedade tem evoluído e alguns comportamentos passam a não ser mais tolerados. No mundo corporativo, já faz um tempo que o assunto deixou de ser uma conversa para a hora do café e passou a ser combatido com medidas legais.
Desde dezembro do ano passado, está em vigor uma lei que obriga todas as empresas (independentemente de seu segmento ou porte) a promoverem treinamentos de combate ao assédio, bem como a incluir regras de conduta a respeito do assédio sexual e de outras formas de violência nas normas internas da empresa.
De acordo com a nova regra, as instituições também precisam instaurar procedimentos para receber e acompanhar denúncias até o dia 19 de junho deste ano, prazo limite determinado pela nova lei.
Leia mais: Treinamentos sobre assédio agora são obrigatórios; entenda como tratar o tema na sua empresa
A intolerância e o combate ao assédio são fundamentais no ESG, a sigla em inglês que identifica questões relacionadas ao meio ambiente, sociedade e governança.
Trata-se de um conjunto de práticas que tem sido adotado por empresas de todo o mundo para que o seu desenvolvimento econômico cause menos impactos negativos sobre o meio ambiente, seja mais positivo para a sociedade e também torne a governança das empresas mais responsável e transparente.
O tema tem sido cada vez mais relevante no mundo corporativo e já é incluído nas estratégias e no orçamento de boa parte das empresas.
De acordo com um estudo feito pelo Pacto Global da ONU no Brasil, em parceria com a Stilingue e a consultoria Falconi, 78,4% das empresas respondentes afirmam já ter inserido o ESG em suas estratégias e 59,5% colocaram as ações no orçamento.
Quando olhamos para as empresas com maior faturamento (acima de R$ 5 bilhões), a relevância do tema é ainda mais evidente: 91,9% inserem o ESG nas estratégias e 73% fazem mapeamento de risco ESG.
Com o avanço da agenda ESG no mundo corporativo, as empresas estão em busca de profissionais especializados para aplicar os princípios na prática. Mas a realidade que encontram quando começam as buscas é a falta de pessoas qualificadas no mercado.
De acordo com um levantamento do CFA Institute, menos de 1% dos profissionais de investimentos do LinkedIn possuem a qualificação necessária para atuar na área.
Uma pesquisa do ManpowerGroup mostrou que apenas 5% das empresas participantes afirmaram ter todos os talentos necessários dentro da organização para implementar o ESG. A grande maioria das instituições busca treinar, desenvolver e contratar profissionais qualificados.
Pensando em ajudar a diminuir essa demanda do mercado de trabalho, a EXAME se juntou ao Ibmec e preparou um minicurso gratuito que serve como um guia para quem quer ingressar na área. O conteúdo é para os profissionais que desejam se especializar em ESG e estar um passo à frente na demanda que está atingindo todas as organizações.
Programado entre os dias 10 e 18 de abril, a série “Carreira em ESG” mostra as possibilidades de carreira na área, ensina as habilidades necessárias a serem desenvolvidas por profissionais do setor e revela o passo a passo para se especializar no tema.
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