Campanha eleitoral espanhola (Getty Images)
Da Redação
Publicado em 16 de fevereiro de 2012 às 15h28.
Última atualização em 18 de outubro de 2016 às 11h50.
São Paulo – As eleições municipais acontecem em outubro e já movimentam o mercado de marketing eleitoral. “A atuação de um consultor político vai além da época das eleições”, afirma Carlos Manhanelli, consultor e presidente da Associação Brasileira de Consultores Políticos (Abcop).
Manhanelli explica que um profissional com experiência em marketing eleitoral pode trabalhar com políticos que já tenham mandatos e também como consultor institucional, fortalecendo as siglas de partidos políticos.
Por isso, para fazer carreira nessa área é preciso ter uma formação multidisciplinar. “Para pensar em uma campanha eleitoral, por exemplo, é preciso entender de tudo que diz respeito a uma campanha: marketing, televisão, gráfica a ciência política e estatísticas”, diz.
A profissão exige conhecimento de outras áreas, como legislação eleitoral, necessário para orientar melhor advogados que trabalham durante a campanha.
O recomendável é que o profissional tenha uma formação superior em comunicação (propaganda e marketing ou jornalismo) e se especialize. No Brasil, há cursos de pós-graduação em marketing político na USP e na Mackenzie. No exterior, a Universidade de Salamanca, na Espanha, é uma das que oferecem programas nesta área.
Manhanelli afirma que a proatividade é essencial para quem quer seguir carreira na área. “Um bom consultor é aquele que você liga e tem a solução que você precisa”, explica.
A remuneração durante as eleições pode equivaler aos ganhos de um ano inteiro, mas o salário de um consultor depende de sua experiência e do quanto é especialista.