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Com falta de mão de obra, bancos dos EUA contratam ex-infratores

Bancos planejam persuadir o Congresso dos Estados Unidos a reduzir as restrições para contratações

 (NurPhoto/Getty Images)

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Bloomberg

Publicado em 8 de novembro de 2021 às 11h03.

A escassez de mão de obra nos Estados Unidos aumenta a urgência para preencher vagas, e alguns dos maiores bancos americanos dizem que pessoas com antecedentes criminais deveriam fazer parte da solução.

O Bank Policy Institute, um grupo de defesa que conta com JPMorgan Chase e Bank of America entre os membros, planeja persuadir o Congresso dos EUA a reduzir as restrições para contratações.

“Há uma demanda realmente enorme por talentos em todos os setores em todo o mercado de trabalho, e este é um conjunto talentoso de indivíduos que podem e devem ser capazes de contribuir”, disse Michelle Kuranty, diretora executiva de aquisição de talentos do JPMorgan, em entrevista.

O JPMorgan contratou 2.100 pessoas com antecedentes criminais nos EUA no ano passado, 10% de todas as novas contratações. O CEO Jamie Dimon copreside a Second Chance Business Coalition, um grupo de grandes empresas comprometidas em expandir oportunidades para essas pessoas. Bank of America, Mastercard e Visa também estão entre os associados.

O setor financeiro enfrenta a mesma escassez de mão de obra que outros segmentos nos EUA. A taxa de pedidos de demissão - o número de pessoas que deixam voluntariamente seus empregos em um mês como percentual do emprego total - aumentou para um recorde de 2,9% em agosto, e havia 10,4 milhões de vagas de emprego, perto do recorde de julho.

Contratar mais trabalhadores com antecedentes criminais pode resolver esses pontos críticos e, ao mesmo tempo, ajudar bancos a cumprirem suas metas ambientais, sociais e de governança, ou ESG na sigla em inglês.

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