Os salários iniciais serão em torno de R$ 9 mil, com possibilidade de crescimento até R$ 21 mil ao longo da carreira (Fábio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil)
Publicado em 23 de abril de 2025 às 14h56.
Última atualização em 23 de abril de 2025 às 15h01.
A segunda edição do Concurso Público Nacional Unificado (CNU) deve abrir cerca de 3 mil vagas em órgãos federais ainda em 2025, segundo anúncio feito nesta quarta-feira (23) pela ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck.
De acordo com a ministra, o edital será publicado nos próximos dias, com inscrições previstas para começarem em junho.
A banca organizadora do certame será definida em breve, com base em um termo de referência que já está pronto e deve ser publicado até o início da próxima semana.
Nesta quarta-feira, em resposta exclusiva a equipe do Gran Concursos, a Fundação Getúlio Vargas (FGV), afirmou ter interesse em tornar-se a banca do concurso CNU 2025. Segundo o Gran, no dia 22 de abril, foi realizada reunião da ministra do Ministério da Gestão e Inovação (MGI), Esther Dweck, com o Presidente Lula para definir os últimos detalhes da nova edição do CNU.
Desde a reunião, a publicação do Termo de Referência (TR) vem sendo bastante aguardado, visto que após sua publicação, as empresas interessadas em se tornarem a banca do concurso CNU 2025 poderão enviar suas propostas para o certame.
Entre as novidades, estão duas novas carreiras transversais no serviço público federal: uma voltada para defesa e segurança pública e outra com foco em desenvolvimento socioeconômico. Os salários iniciais serão em torno de R$ 9 mil, com possibilidade de crescimento até R$ 21 mil ao longo da carreira.
“São duas carreiras que estão complementando as nossas carreiras transversais. A gente acha que tem que ter poucas carreiras, transversais e que possam atuar nos diversos ministérios”, afirmou Dweck durante participação em um evento promovido pela CNN Brasil.
Além do novo edital, Dweck também confirmou que será publicada a autorização para o provimento de cerca de 4.300 candidatos aprovados na primeira edição do CNU — realizada no início deste ano e considerada um marco na tentativa de unificar os concursos públicos federais em um único processo seletivo.