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Climate quitting: veja por que profissionais estão largando seus empregos e buscando novas vagas

Segundo uma pesquisa realizada no Reino Unido, quase metade dos trabalhadores deseja que suas organizações adotem compromissos socioambientais

Com o aumento do interesse por essas práticas, as empresas estão se adaptando rapidamente para atender as demandas dos clientes, investidores e colaboradores que buscam comprometimento com esses temas (Freepik/Reprodução)

Com o aumento do interesse por essas práticas, as empresas estão se adaptando rapidamente para atender as demandas dos clientes, investidores e colaboradores que buscam comprometimento com esses temas (Freepik/Reprodução)

Leonardo Carmo
Leonardo Carmo

Estagiário

Publicado em 11 de fevereiro de 2023 às 09h00.

Última atualização em 16 de fevereiro de 2023 às 09h39.

A preocupação com questões ambientais, sociais e de governança está se tornando cada vez mais relevante para os profissionais. De acordo com uma pesquisa da consultoria KPMG, um em cada três jovens já rejeitou uma proposta de trabalho por não se identificar com os compromissos ESG adotados pela companhia.  

Nomeada como "climate quitting", esta tendência mostra como a população está se tornando cada vez mais seletiva com as empresas onde trabalham. E, para quem acredita que isso é exclusivo da geração Z, os dados provam o contrário. 

De todos os quase 6 mil entrevistados, incluindo adultos entre 25 e 44 anos, 20% já relataram ter declinado uma oferta por conta dos valores da companhia. 

Além disso, os millennials têm uma probabilidade ainda maior de valorizarem as ações adotadas por suas empresas.

Ou seja, independentemente da idade, os talentos estão enviando uma mensagem clara para o mercado: quem não investir em ESG, vai ficar para trás.

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Qual é a maior preocupação das pessoas?

De acordo com um estudo realizado em outubro de 2022 pela consultoria Walk The Talk, dentro dos pilares do ESG, as questões ambientais são o ponto mais crítico para os brasileiros

Quando questionados sobre as ações que as empresas podem tomar para solucionar os problemas levantados, sete das principais respostas foram relacionadas ao meio ambiente. 

Estão no topo das preocupações:

  • Devolver recursos naturais (via reflorestamento ou neutralização de CO2)
  • Mudar produtos/serviços para serem ambientalmente sustentáveis
  • Usar menos recursos naturais
  • Reduzir impactos nas mudanças climáticas e aquecimento global
  • Não fazer testes em animais
  • Evitar atividades que ameacem a flora e fauna brasileiras
  • Fazer embalagens que sejam melhores para o meio ambiente

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Como as empresas estão lidando com as exigências relacionadas ao ESG?

Com o aumento do interesse por práticas socioambientais, as empresas estão se adaptando rapidamente para atender as demandas dos clientes, investidores e colaboradores que buscam comprometimento com esses temas. Dentre as medidas, a busca por profissionais capazes de implementar uma agenda ESG em suas operações – como é o caso dos gestores de ESG

Afinal, ele é o responsável por coordenar todas as ações de responsabilidade corporativa de uma empresa, como a criação de relatórios de sustentabilidade, certificações, e programas de diversidade.

Um dos entraves, no entanto, é a falta de profissionais qualificados. Apesar de existirem muitas pessoas com conhecimento técnico, a grande parte não possui as habilidades comportamentais necessárias para lidar com múltiplos stakeholders que existem dentro e fora de uma organização. 

Por isso, quem consegue aliar as hard e soft skills exigidas pelo cargo, costuma se destacar muito no mercado de trabalho.

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O que é necessário para se tornar um gestor de ESG?

Como a posição é relativamente nova no Brasil, os recrutadores entendem que, na maioria das vezes, os candidatos não vão ter uma experiência prévia no setor. Por isso, o que é exigido pela maioria das empresas é uma graduação completa em qualquer área aliada a especializações na área

Logo, há espaço para profissionais com diferentes formações ingressarem nessa carreira. O importante é estar disposto a se aprofundar no assunto e buscar oportunidades de desenvolvimento.

Entre as alternativas, existem cursos livres, materiais digitais, aulas gratuitas e, para quem busca algo mais completo e organizado, pós-graduações e mentorias. 

Para o profissional que já tem certeza que deseja mudar de carreira e investir em ESG, as últimas opções são as ideias. 

Já para quem ainda está conhecendo o mercado, a melhor alternativa é começar consumindo conteúdos gratuitos e, assim, descobrir se realmente tem interesse pela área

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Série gratuita: Carreira na Economia Verde

Para ajudar quem quer aproveitar as oportunidades dentro da área de ESG, a EXAME Academy preparou quatro encontros gratuitos para debater o aspecto mais crítico das famosas três letras: a parte ambiental.

Apresentada pela diretora de ESG da EXAME Renata Faber, a série “Carreira na Economia Verde” foi idealizada em parceria com a maior escola de negócios do país (Ibmec) e aborda desde conceitos básicos a respeito do tema até dicas para se destacar no mercado de trabalho.

Ao final, os participantes ainda recebem um certificado gratuito para incluir em seus currículos. 

Para se inscrever na série, basta acessar esta página ou clicar no link abaixo.

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