Carreira

Classes C e D impulsionam carreira de gestor de saúde

São Paulo – A área de gestão de saúde está aquecida devido à escassez de profissionais que dominem conhecimentos médicos e administrativos. Segundo dados da pesquisa de mercado realizada pelo Quorum Brasil em dezembro de 2010, a população de terceira idade, entre 65 e 75 anos, está priorizando 70% de seus gastos em saúde, conforto […]

Pronto-socorro de hospital particular em SP (Germano Luders/ Arquivo EXAME)

Pronto-socorro de hospital particular em SP (Germano Luders/ Arquivo EXAME)

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Da Redação

Publicado em 21 de fevereiro de 2011 às 07h38.

Última atualização em 18 de outubro de 2016 às 11h52.

São Paulo – A área de gestão de saúde está aquecida devido à escassez de profissionais que dominem conhecimentos médicos e administrativos. Segundo dados da pesquisa de mercado realizada pelo Quorum Brasil em dezembro de 2010, a população de terceira idade, entre 65 e 75 anos, está priorizando 70% de seus gastos em saúde, conforto e alimentação. Houve também um aumento de 6,3% dos beneficiados por planos de saúde, segundo a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
 
O setor de gestão cresce porque há novas oportunidades para o setor privado atender as classes C e D devido à precariedade dos serviços públicos do SUS. Há vagas em policlínicas, laboratórios e hospitais.

Para o coordenador da pós-graduação de Gestão em Saúde do Senac Nove de Julho, Rubens Baptista Júnior, bons gestores evitam desperdício de recursos de hospitais e instalações médicas. “O acesso à carreira é mais fácil para entrar se você já tem alguma experiência como gestor”, afirma.

A Universidade de Brasília (UnB) possui uma graduação em Gestão de Saúde, mas a maioria dos cursos na área é de pós-graduação. Na Fundação Getúlio Vargas (FGV) de São Paulo, a especialização é voltada para profissionais com três anos de experiência. Segundo a coordenadora Ana Maria Malik, a maioria dos 200 alunos que ingressam anualmente são médicos, mas há fisioterapeutas, enfermeiros, administradores

O salário inicial da carreira varia muito,  em torno de quatro mil reais. As maiores remunerações, se o profissional chegar à presidência de um hospital, podem ultrapassar os 50 mil reais. “Há gerentes que fazem planejamento estratégico do negócio, a gestão de pessoas, a gestão de suprimentos e há pessoas que trabalham na gestão da assistência, que monta a logística de um pronto-socorro ou de um centro cirúrgico”, afirma Ana Maria.
 

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