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Redatora
Publicado em 16 de outubro de 2025 às 16h02.
Não importa se você está começando a carreira ou tentando crescer onde está, saber lidar com pessoas e emoções é o que define sua trajetória no mercado. Para muitos especialistas, a inteligência emocional é a habilidade mais valiosa e mais difícil de encontrar.
O jornalista Bill Murphy Jr. compartilhou os cinco hábitos essenciais para desenvolver essa competência, com base em uma entrevista com Ronald Siegel, professor de Psicologia na Escola de Medicina de Harvard. As informações foram retiradas de Inc.
A base da inteligência emocional é simples, mas profunda: autoconsciência. Saber nomear o que você sente, entender o que está acontecendo emocionalmente e reconhecer como isso afeta suas decisões é um primeiro passo inegociável para quem quer liderar, ou apenas conviver melhor em equipe.
Siegel explica que esse reconhecimento interno não exige “mergulhos psicanalíticos profundos”, mas sim atenção ao que se sente antes de agir.
Reconhecer o que você sente é só a primeira parte. A segunda, e talvez mais importante, é não reagir no impulso. Siegel reforça que a inteligência emocional é “a habilidade de reconhecer o que sentimos, trabalhar com isso, e não reagir de forma que prejudique os outros ou a si mesmo.”
Isso significa respirar antes de responder um feedback, analisar antes de tomar uma decisão no calor do momento e filtrar suas reações antes de torná-las públicas.
Muita gente confunde empatia com gentileza. Siegel explica que entender os sentimentos dos outros não é apenas uma questão moral, é estratégico.
“Inteligência emocional é reconhecer como os outros reagem emocionalmente e usar essa informação para aumentar as chances de alcançar seus objetivos”
Ou seja, prestar atenção nos sinais emocionais do outro ajuda a ajustar sua comunicação, a evitar conflitos e a conquistar mais confiança, seja de um cliente, colega ou gestor.
É o tipo de habilidade que não se ensina na faculdade, mas muda o jogo no ambiente de trabalho.
Saber colaborar, resolver conflitos e fazer com que as pessoas funcionem bem juntas é parte essencial da inteligência emocional.
Siegel define isso como “habilidades sociais”, que incluem a capacidade de escutar, entender diferentes pontos de vista, abrir mão do ego e contribuir com o coletivo.
Em um mercado que exige cada vez mais trabalho em equipe, quem não sabe conviver trava o progresso do grupo. Já quem domina esse campo se torna rapidamente uma referência, mesmo sem cargo de liderança formal.
Siegel fecha com um alerta que serve para qualquer ambiente: drama consome energia, tempo e produtividade.
Boa parte dos conflitos no trabalho nasce de interpretações erradas, egos feridos, comunicação mal feita. E tudo isso poderia ser evitado com mais inteligência emocional.
No fim das contas, dominar a inteligência emocional é dominar a si mesmo. Esse curso é uma oportunidade gratuita para aprender a se automotivar diante de dificuldades, manter o equilíbrio em momentos de alta pressão e liderar com empatia e impacto.
Se você quer transformar suas emoções em um diferencial competitivo, esta é a hora de dar o próximo passo. O curso online gratuito Inteligência Emocional é a oportunidade de desenvolver habilidades que podem transformar sua carreira.