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Apresentado por CFA Society Brazil

Certificação valoriza profissional de finanças

Globalmente reconhecida, a certificação CFA forma profissionais com sólida base ética e conhecimento profundo do mercado financeiro

Treinamento: reconhecida globalmente, a certificação CFA (Chartered Financial Analyst) tem crescido no Brasil, por formar profissionais éticos e com grande conhecimento de finanças (iStockphoto)

Treinamento: reconhecida globalmente, a certificação CFA (Chartered Financial Analyst) tem crescido no Brasil, por formar profissionais éticos e com grande conhecimento de finanças (iStockphoto)

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Da Redação

Publicado em 11 de agosto de 2016 às 12h39.

Contratar profissionais éticos e altamente competentes é o desejo de qualquer empresa. Mas como reconhecê-los? Na área de finanças, a certificação CFA (Chartered Financial Analyst) forma pessoas com essas qualificações. O profissional que ostenta essas três letras em seu cartão de visita é reconhecido no mundo todo por deter conhecimento profundo do mercado financeiro e de investimentos, além de comprometimento com a ética e a integridade nos negócios. 

Por ser cada vez mais valorizada no mercado, a certificação CFA tem crescido ano a ano no Brasil. Em 2010, eram apenas cerca de 350 os profissionais certificados. Desde então, esse número mais do que dobrou. Hoje, são quase 800. “Esse total cresce em média 15% ao ano no país, enquanto nas Américas o aumento é de 5%”, afirma Mauro Miranda, presidente da CFA Society Brazil, associação que reúne os detentores da certificação CFA no país. “Todos esses profissionais estão muito bem colocados no mercado.”

São muitos os motivos que levam empregadores a buscar profissionais com essa qualificação. Para começar, a certificação CFA exige que a pessoa tenha no mínimo quatro anos de experiência relevante na área de finanças ou investimentos. Além disso, para ser um CFA Charterholder, como são chamados os profissionais certificados, é preciso passar por provas complexas, divididas em três níveis e realizadas exclusivamente em língua inglesa. 

Os exames ocorrem em junho e dezembro e são aplicados ao mesmo tempo no mundo todo, respeitando apenas o fuso horário de cada país. “A prova realizada no Brasil é exatamente a mesma aplicada na Finlândia ou na Austrália”, diz Miranda. “Os exames estabelecem um padrão mínimo de conhecimento que profissionais de finanças devem ter em todo o mundo.”

As provas abrangem dez tópicos, entre eles economia, derivativos, renda fixa, renda variável, gestão de carteiras e análise de demonstrações financeiras, além de ética, que, segundo Miranda, é a principal bandeira da certificação. “Na prova do Nível I, por exemplo, 15% das questões são focadas em ética”, afirma. É alto o grau de dificuldade para obter a certificação. De cada 100 profissionais que se inscrevem no Programa CFA, menos de 20 conseguem completá-lo. Na última prova, realizada em junho, a taxa de aprovação foi de 43% no Nível I, 46% no Nível II e 54% no Nível III, um pouco acima da taxa média de aprovação nos últimos dez anos, de 40%, 43% e 53%, respectivamente.

Quem consegue vencer a maratona ainda precisa seguir um código de ética e conduta rigoroso para não correr o risco de perder o certificado. “Por tudo isso, as empresas sabem que, quando contratam um detentor da certificação CFA, estão empregando um profissional completo, que já vem apto a aplicar sua experiência e qualificação no primeiro dia de trabalho”, afirma Mauro Miranda. 

São muitos os benefícios que a certificação CFA traz para os profissionais de finanças. Segundo Miranda, os membros da CFA Society Brazil trabalham em diversas funções e segmentos, como bancos, assets, corretoras, consultorias e departamentos financeiros de grandes empresas. “A certificação CFA é reconhecida como o padrão-ouro das certificações de finanças no mundo, e assim abre muitas portas para os seus detentores”, afirma Miranda. Segundo ele, quando um profissional entrega o cartão de visita com as três letras ao lado de seu nome, automaticamente quem recebe sabe que ele passou por uma peneira muito grande e, de fato, entende de mercado financeiro e investimento. 

“Quando viajo e faço reuniões em Nova York, Londres ou Cingapura e entrego meu cartão para alguém que também tem a certificação CFA, isso quebra o gelo do primeiro contato”, diz Miranda. Existem, hoje, cerca de 135 000 CFA Charterholders no mundo, um grupo muito maior do que aquele formado por ex-alunos de qualquer escola de negócios. “A rede de contatos global formada pelos detentores da certificação CFA é bastante ampla e oferece imensas oportunidades de networking, intercâmbio de ideias e possibilidades de negócios”, diz Mauro Miranda. 

CFA Program, CFA Institute e “A Difference That Matters” são marcas registradas de propriedade do CFA Institute
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