Carreira

Onde estão as carreiras quentes de 2012

Pesquisa exclusiva de cargos e salários em pequenas, médias e grandes empresas no Brasil mostra como está o mercado de trabalho. Há boas oportunidades no setor de óleo e gás e desaceleração no mercado financeiro. Saiba como se movimentar nesse cenário

Torradas "Carreiras Quentes" (Tratamento de imagem: Marcelo Calenda)

Torradas "Carreiras Quentes" (Tratamento de imagem: Marcelo Calenda)

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Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.

São Paulo - No primeiro semestre deste ano, a economia brasileira decepcionou, pois seu crescimento ficou aquém do projetado pelo governo. Desde janeiro, as previsões de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2012 foram minguando, até chegar aos números atuais, que estimam crescimento entre 1% e 2,5%. Mesmo assim, a geração de empregos teve saldo positivo.

Os empregos e os salários não foram afetados pelo mau desempenho geral — foram criados 1 milhão de vagas nos seis primeiros meses do ano. Apesar de ter havido uma queda de 26%, numa comparação entre o primeiro semestre de 2012 e o mesmo período no ano passado, ou 366 000 postos de trabalho a menos, o índice de desemprego continuou muito baixo, na casa dos 6%.

Os números são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego. O órgão também registrou que as empresas pagaram, na média, salários 5,9% maiores do que no primeiro semestre de 2011 para contratar.

Em geral, as contratações continuam, mas num ritmo mais lento por causa da desaceleração da economia. “As empresas estão mais cautelosas”, diz Fernando Mantovani, diretor da Robert Half, empresa de recrutamento de São Paulo, que fez a pesquisa de 213 cargos e salários para esta reportagem. 

Entre as carreiras pesquisadas — as principais no mercado de trabalho para profissionais qualificados —, os aumentos são maiores, de 20%, em média. Os números usam como base São Paulo e refletem o que tanto se fala sobre escassez de talentos: quanto maior a competência, mais difícil de encontrar a pessoa certa, e mais valorizado está o profissional.

Essa demanda é o que explica a manutenção do índice de desemprego em níveis baixos. “Há uma defasagem entre o número de vagas abertas e o de profissionais preparados para preenchê-las”, diz Madeleine Blankenstein, sócia da Grant Thornton Brasil, consultoria com escritório em São Paulo. 

Ruim para as empresas, bom para o profissional, que, na maioria dos mercados, encontrará ofertas de trabalho. A indústria de transformação é o setor que menos gera emprego. O segmento de serviços foi responsável por quase metade das vagas abertas este ano. As empresas de petróleo e gás são as que mais sentem a falta de mão de obra especializada.

“Faltam engenheiros, geólogos e geofísicos preparados”, diz o consultor Cristian Mattos, da Towers Watson, consultoria especializada em remuneração, de São Paulo. Um coordenador de comunicação e inteligência de mercado numa companhia de petróleo, por exemplo, chega a ganhar 20% a mais do que em outras indústrias. A área é das mais promissoras para os próximos anos no quesito emprego e salário.

“Vejo, pelo menos, 15 anos de mercado aquecido”, afirma Jorge Martins, gerente da divisão de vendas e marketing de óleo e gás da consultoria Robert Half. Outro segmento que se destacou em termos salariais foi o de vendas, com aumento médio de 25% para a área comercial.


O mercado que mais sofreu foi o financeiro, principalmente os bancos internacionais, que responderam mais lentamente às mudanças ocorridas nesse mercado no Brasil durante o primeiro semestre deste ano, como a redução da taxa básica de juros (a Selic, atualmente em 8%), e à oferta de juros ao consumidor com taxas mais baixas nos bancos de varejo, além da maior dificuldade de captar dinheiro no exterior para investir aqui.

No mercado financeiro, houve redução salarial em praticamente todas as áreas e as contratações foram menores. “Não é uma boa hora para se movimentar nesse segmento”, explica o gerente sênior das divisões de finanças e contabilidade e mercado financeiro da Robert Half, Fabio Saad.

A indústria de construção civil residencial e o setor automotivo, em alta no ano passado, também sofreram com os impactos da crise. As construtoras lançaram mais do que venderam e as montadoras não cresceram nas mesmas taxas dos anos anteriores. “Mas estamos longe de uma retração. É preciso, apenas, cautela”, afirma Fabio.  

O governo trabalha com uma expectativa de que a economia brasileira melhore um pouco durante o segundo semestre. Se isso ocorrer, o mercado de trabalho deve manter-se como está ou apresentar leve reaquecimento. “A perspectiva é que as empresas continuem contratando, mas de forma mais planejada, e os aumentos salariais tenham um crescimento mais racional, de 12% a 15%”, afirma Fernando, da Robert Half.

O mercado continua favorável, mas ficou um pouco mais difícil ser escolhido. Para aproveitar o momento, é preciso investir em formação — técnica e de gestão. “Para os profissionais preparados, não faltarão vagas”, diz Clara Linhares, professora de gestão de pessoas da Fundação Dom Cabral (FDC), de Minas Gerais. “Investir em cursos de especialização, como pós-graduação e MBA, é essencial para se destacar nesse mercado”, afirma Clara.

Óleo e gás

A previsão é que, até 2015, sejam criadas mais de 400 000 vagas na área de óleo e gás, setor que movimenta mais de 440 milhões de reais por ano, segundo dados da Organização Nacional da Indústria do Petróleo (Onip). As contratações devem se concentrar nas regiões Sudeste e Nordeste, onde estão as principais reservas de petróleo e os investimentos em refinarias.

É a área mais promissora em termos de emprego. As empresas procuram engenheiros, em especial mecânicos e navais, geólogos e geofísicos. Mas o ingresso nesse ramo é difícil — é preciso buscar especialização. “Faltam pessoas preparadas”, diz Samuel Pinheiro, diretor da Petrocenter, escola técnica de petróleo e gás, do Rio de Janeiro. “As áreas técnicas e operacionais são as que mais sofrem com a escassez de mão de obra.” 


Uma função que ganhou força este ano foi a de coordenador de comunicação e inteligência de mercado. As empresas de óleo e gás perceberam a importância de ter uma boa estratégia de comunicação para se posicionar em casos de acidentes ambientais, por exemplo.

“Isso é muito comum nesse setor e faltava um profissional para atuar de maneira correta”, afirma Jorge Martins, gerente da divisão de vendas e marketing de óleo e gás da Robert Half do Rio de Janeiro.Em geral, a área paga bem.

Um coordenador júnior, com dois anos de experiência, começa com salário de 5 000 reais em uma pequena empresa. Na área de engenharia, o destaque fica para engenheiro de produtos, diretor e gerente de operações e comprador. 

Advogados

A área jurídica, em geral, está num bom momento. Houve valorização salarial e maior procura por profissionais. Nas empresas, os advogados passaram a ter um espaço mais estratégico, com atuação integrada com todas as áreas da companhia. “Diante disso, para os cargos de diretor e gerente jurídico, houve um aumento salarial de 15% a 30%”, diz Mariana Horno, gerente sênior da divisão de Direito, RH e TI da consultoria Robert Half de São Paulo.

Segundo ela, as organizações buscam um advogado com perfil mais estratégico para os cargos de confiança, pois muitos procedimentos contábeis e comerciais devem passar pela área jurídica. “Não é um profissional fácil de achar”, diz Mariana.

De acordo com ela, é preciso conhecer o negócio da empresa, dominar outro idioma além do inglês, como o espanhol, ter conhecimento técnico e cursos de especializações no exterior e MBA. Uma exceção a esse movimento positivo são os bancos. “Houve uma desaceleração devido às mudanças no mercado financeiro.Alguns até congelaram posições”, afirma a headhunter.

Como já vinha acontecendo em 2011, as empresas estão buscando advogados nos escritórios para preencher as vagas da área jurídica devido ao profundo conhecimento técnico desse profissional. “Aumentou em 15% a migração de advogados dos escritórios para as empresas”, afirma. 

Nas bancas de advocacia, os profissionais da área imobiliária foram um dos mais valorizados, tanto nas pequenas quanto nas grandes bancas. Porém, a busca é mais voltada para advogados seniores, já que normalmente os empreendimentos envolvem altos valores e exigem responsabilidade e experiência. “Eles devem saber trabalhar em operações estruturadas e entender, por exemplo, de constituições de sociedades na área imobiliária”, diz Mariana.

Segundo ela, um advogado sênior em um escritório de grande porte chega a ganhar até 18 000 reais por mês. “No ano passado chegava a receber 14 000 reais por mês”, diz a headhunter. Para o advogado Gilberto Costa, sócio do escritório Macedo e Costa Advogados, o que acontece é que faltam profissionais preparados para atuar no setor imobiliário.

“Os advogados, principalmente os mais jovens, se dedicam mais a áreas como direito eletrônico, ambiental e internacional”, diz Gilberto. De acordo com ele, isso faz com que os poucos que atuam nessa área sejam ainda mais valorizados.

Os escritórios especializados, principalmente na área tributária, também merecem destaque. Isso porque, explica Mariana, é essa área que ajuda as organizações a reduzir a carga tributária. “Sempre há boas vagas nessa área”, afirma. Com o aumento de fusões e aquisições no último ano, a área empresarial também foi bem valorizada. “Toda negociação desse tipo deve estar amparada por um advogado.”


Segundo Mariana, esse profissional deve entender o momento do mercado para fazer as operações e cuidar de assuntos como normas do Banco Central e legislação civil. Já a área consultiva tributária é sempre valorizada tanto nas corporações quanto nos escritórios.  

Marketing e vendas

Como reflexo da abertura de novas empresas no país, a área de vendas como um todo ganhou força, principalmente nas funções gerenciais. Isso porque, quando se abre uma companhia desse tipo, o departamento de vendas é quase sempre o primeiro a ser montado, o que faz com o que profissional da área seja mais valorizado.

De acordo com Daniela Ribeiro, gerente sênior da divisão de engenharia e vendas e marketing da Robert Half, isso fez a remuneração inicial de um gerente-geral subir para 24 000 reais nas pequenas e médias. “Essas organizações buscam um profissional mais completo, que tenha experiência comercial mas que saiba lidar com pessoas. E aí ele vai custar mais”, afirma.

Dados da Aceleradora, organização que apoia a criação de startups, estimam que hoje existam no Brasil de 2 000 a 3 000 empresas desse tipo, e a perspectiva é que esse número aumente. “O cenário é promissor”, diz Daniela.

Segundo ela, um bom vendedor não precisa ter anos de experiência para desenvolver um bom trabalho, é o perfil pessoal que conta. “Ele pode nunca ter vendido, mas se tiver o perfil comercial e foco no cliente vai se destacar”, diz. Entre as áreas que mais contratam estão as de bens de consumo e serviços. Em geral, os salários subiram 25%.

Em marketing, o destaque foi para inteligência de mercado. “Antes víamos poucas companhias com uma área voltada apenas para isso”, afirma. Um coordenador chega a ganhar 13 000 nas grandes empresas. De acordo com Rodrigo Rodrigues, professor de MBA em marketing da PUC do Paraná e presidente da agência OpusMúltipla, isso é reflexo do aumento da competitividade.

“As companhias perceberam que precisam monitorar com mais atenção a movimentação da concorrência e o comportamento do consumidor”, diz. Esse profissional deve analisar grandes cenários e correlacionar dados para auxiliar na tomada de decisões estratégicas.

Finanças e contabilidade

Com a obrigatoriedade de adoção das normas internacionais de contabilidade por todas as empresas brasileiras com capital acima de 300 milhões de reais desde o ano passado, as funções de gerente contábil, gerente fiscal, coordenador contábil, fiscal e contador tornaram-se as mais requisitadas entre os profissionais de finanças.

A dificuldade é encontrar gestores atualizados não só com as novas normas mas também na maneira de liderar. “Os mais disputados são os que demonstram facilidade de relacionamento”, diz Marcela Esteves, gerente da área de finanças e contabilidade da Robert Half.

Seguros

a área de seguros não houve grandes mudanças de um ano para cá. Com o aumento dos investimentos para a Copa do Mundo de 2014 e da Olimpíada de 2016, que serão realizados no Brasil, o mercado de seguros de alto risco, que fazem a proteção de grandes obras de engenharia e eventos, ganhou força e está atraindo profissionais.

O mercado de seguros massificados — voltados para a baixa renda —, que estava contratando no ano passado, se estabilizou e o número de profissionais contratados baixou.


“De maneira geral, não houve muito crescimento nesse setor”, afirma Ana Guimarães, gerente da divisão de mercado financeiro da Robert Half. Segundo a headhunter, as únicas funções valorizadas foram a de gerente de subscrição, responsável por assegurar a conformidade legal da venda, e a de gerente técnico, que é o profissional que dá apoio às vendas e que atua em todas as linhas de produto. 

Tecnologia da informação

O número de vagas abertas no mercado de tecnologia da informação em 2012 deve ser de aproximadamente 115 000 postos, segundo a Associação Brasileira de Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom). Isso mantém a situação de muita procura por profissionais da área. A diferença é que o grau de exigência das companhias está aumentando e, apesar da oferta de trabalho, muita gente não atende ao perfil.

“Não há mais espaço para profissionais com habilidade meramente técnica, principalmente para cargos de gestão”, diz Mariana Horno, gerente responsável pelo recrutamento de profissionais das áreas de Direito, RH e TI da consultoria Robert Half.

Os profissionais mais valorizados da área são os diretores e gerentes experientes, com domínio total da gestão de TI. “Eles devem entender de infraestrutura, sistemas e projetos e ainda se aprofundar na estratégia de negócios, além de ter perfil inovador”, afirma Mariana. E há vagas abertas.

O Centro Global de Tecnologia (GLT) do Grupo HSBC, por exemplo, anunciou a abertura de 200 vagas na área de tecnologia, desde estagiários e analistas até técnicos especializados. De acordo com o diretor de RH da empresa, Caio Doi, o GLT está em expansão. “A ideia é chegar a 1 000 colaboradores até o fim do ano”, afirma Caio.

O analista de ERP experiente está valorizado em regiões que passam por uma expansão da atividade industrial, como o interior paulista. Como geralmente as vagas estão em multinacionais, ter inglês fluente e costume para lidar com chefes e fornecedores em outros países são exigências comuns (segundo a Robert Half, 95% das vagas de TI têm o idioma como pré-requisito).

Laboratórios farmacêuticos, serviços e empresas de comércio eletrônico são os mercados mais aquecidos para profissionais de TI e, nos próximos meses, são os que devem oferecer maiores oportunidades de crescimento e uma remuneração mais atraente. Um diretor de TI com mais de dez anos de experiência de uma companhia de serviços pode chegar a ganhar até 45 000 reais. “Para alcançar um cargo como esse é preciso boa comunicação e habilidade para liderança”, diz Mariana.

Mercado financeiro

O mercado financeiro passa por uma fase relativamente ruim em termos de remuneração. As contratações estão em ritmo lento. Os bônus caíram em média 40% de 2011 para 2012. Apesar da queda brusca, resultado da menor atividade das operações financeiras este ano, a área permanece sendo a que melhor paga os profissionais no Brasil. Tome-se como exemplo o cargo de analista de sales trader, responsável por vender papéis como derivativos e outros produtos financeiros.

O salário- base desse profissional não aumentou de 2011 para 2012, variando de 3 500 a 8 000 reais. Já o bônus, que no ano passado podia chegar ao equivalente a 15 salários, neste ano atingirá no máximo sete. É um resumo do setor: houve quedas acentuadas nos bônus, mas ainda assim os ganhos estão muito acima da média do setor, quando comparados a outras profissões.


A previsão da consultoria Robert Half é de que a situação não mude para o próximo ano em virtude, principalmente, da economia internacional. “O que se discute, hoje, é a redução da carteira de clientes, o que vai se refletir diretamente em bônus menores”, afirma Fabio Saad, gerente sênior da Robert Half, uma das responsáveis pelo recrutamento de profissionais do mercado financeiro. 

É possível que ocorra fechamento de vagas no segmento. A queda da taxa básica de juros (Selic) no primeiro semestre deste ano afetou fortemente as instituições de pequeno e médio porte, o chamado middle market. Segundo o headhunter, os bancos brasileiros até conseguiram atuar bem nesse cenário. Entre os internacionais, a situação é pior. Essas empresas vêm tendo dificuldade para captar dinheiro no exterior e investir no Brasil. “Essas instituições provavelmente serão vendidas ou haverá fusões e fechamento de capitais”, afirma Fabio. 

Para conseguir se manter nesse mercado, é preciso adaptar-se ao novo cenário, de crise internacional e juros baixos. “Quem estiver preparado para oferecer opções mais lucrativas para os clientes será valorizado”, diz Marcelo Ferrari, diretor de negócios da Mercer, consultoria de remuneração, de São Paulo. 

Engenharia

A área de engenharia segue como o principal gargalo de mão de obra no Brasil. Segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI), serão demandados até 2014 algo em torno de 91 000 engenheiros e outros profissionais, como tecnólogos, para atuar em ramos da engenharia.

Se for mantida a média atual de profissionais que ingressam no mercado, de 50 000 por ano, de acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), o país chegará em 2014 com um déficit de 48 000 engenheiros. A falta de gente beneficia os profissionais da área, que podem escolher onde trabalhar. 

No segmento de construção, os arquitetos estão valorizados. “Tivemos alta demanda por profissionais nessa área, principalmente para projetos de prédios corporativos”, afirma Daniela Ribeiro, gerente das áreas de engenharia e vendas e marketing da consultoria Robert Half. Em São Paulo, o salário inicial de um arquiteto fica em torno de 4 000 reais.

Em grandes empresas, segundo Daniela, exige-se do arquiteto perfil inovador, base técnica sólida e familiaridade com métodos sustentáveis de construção.

Outra função que se destacou foi a de gerente de incorporação, profissional que atua desde a busca de terreno até a avalição do espaço e gerenciamento do projeto. Nesse caso, a formação em engenharia é fundamental, além do perfil comercial. “Trata-se de uma posição em alta”, diz Daniela. O salário inicial desse cargo é de 10 000 reais e  pode chegar a quase 28 000 reais para os mais experientes. 

A engenharia civil, que no ano passado estava em alta, com profissionais recém-formados ganhando de 6 000 a 8 000 reais, sem ter experiência necessária, neste ano está estável. “As empresas perceberam que não adianta contratar alguém sem experiência porque a falta de maturidade leva a problemas de execução da obra”, conta Daniela.

As funções mais valorizadas não estão no canteiro de obras. Os destaques são as áreas de compras, logística e customer service, que cuida do relacionamento com clientes corporativos. Pessoas que ocupam esses cargos ganham de 15% a 20% a mais que a média dos engenheiros. Facilidade para trabalhar em equipe é um requisito difícil de encontrar nesse ramo. 

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