(Agence France-Presse/AFP Photo)
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Publicado em 15 de setembro de 2025 às 10h03.
Última atualização em 15 de setembro de 2025 às 10h04.
Quatro cabos submarinos rompidos no Mar Vermelho deixaram regiões da África, Ásia e Oriente Médio com a internet comprometida.
O incidente, que impactou diretamente o tráfego global de dados, foi causado por navios que, ao aguardar passagem pelo Canal de Suez, lançaram âncoras em áreas rasas e danificaram cabos que transportam 99% da internet mundial.
Segundo informações da Fast Company, a perda de conexão obrigou provedores a redirecionar tráfego para rotas alternativas. Isso ocasionou em uma conexão instável, demorada e menos confíavel.
A situação foi agravada pelo difícil acesso à região, que está próxima à costa do Iêmen, país do Oriente Médio que vive conflitos armados.
Para especialistas, isso acende um alerta: a internet, base da economia digital e da inteligência artificial, ainda depende de uma infraestrutura frágil.
Para os profissionais das mais diferentes áreas, esse episódio não é apenas um problema técnico, mas um aviso. Algoritmos, modelos de machine learning, análises preditivas e sistemas autônomos precisam de dados em tempo real e redes estáveis para operar. Sem conectividade, a inteligência artificial simplesmente para.
Alternativas como a Starlink (rede de internet via satélite da SpaceX) têm ganhado espaço em áreas remotas ou em crise, como na Ucrânia. Mas, por enquanto, não substituem a fibra óptica. Para ter ideia, um único cabo submarino pode transportar até 3 petabits por segundo. Mesmo com avanços previstos para os próximos anos, a lacuna é grande.
Estudiosos no tema dizem que, enquanto a IA avança a passos largos, sua base estrutural continua vulnerável. Para eles, é justamente aí que mora a oportunidade da década.
Profissionais capazes de entender, operar e proteger a infraestrutura digital (redes, conectividade, protocolos de tráfego, arquitetura de dados) se tornam essenciais em qualquer estratégia de IA. Mais do que desenvolver modelos inteligentes, o desafio está em garantir que eles tenham como funcionar.
A habilidade de compreender os bastidores da internet não é mais restrita a engenheiros de telecomunicações. É um diferencial competitivo para analistas de dados, cientistas de IA, profissionais de cibersegurança, líderes de produto e gestores de tecnologia. Especialistas dizem que, em um mercado movido por inteligência artificial, quem domina infraestrutura digital ocupa posições-chave.
De olho em quem deseja ingressar nesse mercado, a EXAME e Saint Paul apresentam o pré-MBA em Inteligência Artificial para Negócios, um treinamento introdutório ao seu curso de pós-graduação, por apenas R$37.
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