Carreira

Brasileiras crescem na carreira, mas não chegam ao topo, diz jornal

De acordo com jornal britânico, apenas 8% das empresas no Brasil são presididas por mulheres

Chieko Aoki, presidente da rede de hotéis Blue Tree Hotels: uma das poucas brasileiras que conseguiram chegar ao topo (Germano Luders/Exame)

Chieko Aoki, presidente da rede de hotéis Blue Tree Hotels: uma das poucas brasileiras que conseguiram chegar ao topo (Germano Luders/Exame)

Talita Abrantes

Talita Abrantes

Publicado em 15 de fevereiro de 2011 às 16h35.

São Paulo – As profissionais brasileiras estão alcançando postos mais elevados nas empresas, mas ainda têm obstáculos para chegar aos cargos de diretoria ou no conselho da administração. É o que conclui reportagem publicada nesta terça-feira (15), no jornal britânico Financial Times.

Citando dados do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa, a reportagem revela que apenas 8% das companhias brasileiras são presididas por mulheres. Na Noruega, 44% das empresas são chefiadas por profissionais do sexo feminino.

A qualificação profissional não é uma justificativa para essa disparidade. Já que as brasileiras representam mais da metade do número de profissionais pós-graduados no Brasil.

O gargalo está, afirma a reportagem, na hora de assumir cargos de diretoria ou postos no conselho de administração. Na edição de 2010 do ranking das 50 mulheres mais importantes dos mundo dos negócios, publicado pelo Financial Times, foram listadas 12 profissionais da China e Índia, mas nenhuma brasileira.

“Ainda é muito difícil ver na sociedade brasileira um homem que segue a sua mulher com o objetivo de desenvolver a carreira dela em vez da dele”, disse ao Financial Times, Ângela Antonioli Pêgas, da consultoria Egon Zehnder International.

Acompanhe tudo sobre:ComportamentoMulheresvagas-de-emprego

Mais de Carreira

As 5 profissões com os maiores salários no Brasil, segundo a FGV

15 regras para negociar uma proposta de emprego

10 maneiras de mostrar proatividade em reuniões de trabalho

Cidadania italiana: possível mudança pode encarecer o processo. Devo correr com meu pedido?