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Brasil cai em ranking global de universidades; veja as melhores

Novo ranking de universidades da Times Higher Education (THE) tem 21 instituições brasileiras, contra 27 no ano passado. Mas a número 1 continua a mesma

Universidade de São Paulo (USP) (Francisco Emolo/Jornal da USP/Divulgação)

Universidade de São Paulo (USP) (Francisco Emolo/Jornal da USP/Divulgação)

Claudia Gasparini

Claudia Gasparini

Publicado em 5 de setembro de 2017 às 10h48.

Última atualização em 5 de setembro de 2017 às 14h31.

São Paulo — A revista britânica Times Higher Education (THE) divulgou a nova edição do seu tradicional ranking de universidades, que neste ano classifica as 1000 melhores faculdades de 77 países e traz uma má notícia para o Brasil.

Apenas 21 instituições de ensino superior do país entraram para a lista referente a 2018, contra 27 no ano passado.  

"É decepcionante que a participação do Brasil entre as principais universidades globais tenha diminuído”, afirma Phil Baty, diretor editorial dos rankings globais da THE. “Os resultados refletem a pressão que as universidades do país sofrem com a crise econômica e a crescente concorrência global no setor”.

Baty também afirma que o Brasil deve garantir a continuidade dos investimentos no ensino superior e “libertar suas instituições da burocracia desnecessária” se quiser expandir seu papel no cenário do ensino superior global.

O mau desempenho da economia cortou verbas do ensino superior e reduziu o salário dos pesquisadores. Este mês, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)  anunciou que não tem recursos para pagar bolsas até o final do ano.

Embora o número universidades brasileiras no ranking da THE tenha diminuído, o desempenho daquelas que permanecem continua relativamente estável. A Universidade de São Paulo (USP) continua sendo a líder brasileira, na faixa entre a 251ª e a 300ª posição.  

O Brasil também emplacou quatro novas participantes na edição deste ano: a Universidade Federal de Itajubá (601-800) e também Universidade de Brasília, Universidade Federal de Pelotas e Universidade Estadual de Ponta Grossa, todas na faixa 801-1000.

A metodologia leva em conta 13 indicadores de desempenho. São avaliadas variáveis como qualidade de ensino, pesquisa, transferência de conhecimento e relevância internacional e proporção de alunos e professores estrangeiros.

Confira a seguir as 21 instituições brasileiras que entraram para o seleto grupo das melhores do planeta, segundo o levantamento:

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