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Apps de bancos nos celulares são seguros e economizam tempo

Os aplicativos das instituições financeiras que podem ser usados nos celulares são seguros, trazem comodidade e economizam seu tempo

Roberto Silva, 38 anos, gerente comercial de São Paulo: todas as operações bancárias feitas pelo celular (Fabiano Accorsi/EXAME.com)

Roberto Silva, 38 anos, gerente comercial de São Paulo: todas as operações bancárias feitas pelo celular (Fabiano Accorsi/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 21 de março de 2013 às 15h59.

São Paulo - Quando os aplicativos financeiros para celulares começaram a virar moda, em 2008, o administrador de empresas Roberto Silva, de 38 anos, decidiu que ia ficar longe dessas novidades. Mas não demorou muito para que o gerente comercial da Alcateia, distribuidora de produtos de tecnologia, se rendesse aos aplicativos de bancos e passasse a fazer transferências de dinheiro e pagamentos de contas por meio do iPhone, o smartphone da Apple.

Roberto mantém duas contas correntes em instituições diferentes e aproveita a praticidade desse gadget mesmo quando está em casa, onde poderia utilizar o computador pessoal. “O aparelho é pequeno, fica no bolso e é muito simples de usar”, diz ele, que faz consultas diariamente, e transferências e pagamentos uma vez por semana. 

Roberto não está sozinho. Cada vez mais pessoas se rendem à comodidade dos aplicativos. Entre 2009 e 2010, houve um crescimento de 72% nas transações financeiras feitas por meio do celular, segundo dados da Federação Brasileira de Bancos (Febraban). A tendência é de que os números continuem aumentando. No ano passado, 900 000 novos tablets e smartphones foram habilitados para usar os aplicativos dos bancos.

Ao todo já são 2,2 milhões de unidades no país. Os aplicativos deixam a vida mais fácil e permitem que você ganhe tempo longe das filas das agências bancárias. Mesmo assim, há muita gente que ainda usa esses recursos tecnológicos timidamente, apenas para fazer consultas na conta-corrente.

“Eu sei que eu poderia usar mais, mas ter o computador sempre por perto acaba me desmotivando”, diz Luiz Calado, diretor da Brain – Brasil Investimentos e Negócios, em São Paulo. Mas essa desmotivação em usar o smartphone deve durar pouco se o país seguir o modelo americano. Nos Estados Unidos, 30 milhões de pessoas já fazem transações com os bancos por meio do celular, de acordo com a Gartner, consultoria de pesquisas em tecnologia. 

Diversidade

Quem é cliente do Bradesco pode baixar qualquer um dos 22 aplicativos que estão disponíveis para celulares da Apple, dois para aparelhos Blackberry e três para os usuários do sistema Android. O banco registra 15 milhões de transações feitas por meio do celular todos os meses e já foi feito mais de 1 milhão de downloads dos aplicativos.

“Estamos satisfeitos, mas ainda é uma parcela pequena de usuários diante dos 24,7 milhões de correntistas”, diz Luca Cavalcanti, diretor do produto Dia & Noite, em São Paulo. O Bradesco tem 60 serviços diferentes que podem ser feitos por meio do celular, como transferências, pagamentos, consultas de saldo e investimentos.

No Itaú Unibanco não é diferente. Nos seis primeiros meses do ano passado, o banco triplicou a base de clientes que estão habilitados para fazer transações por meio do celular e 630 000 pessoas baixaram os aplicativos do banco. 

Se você não tem um “telefone inteligente”, não fique desanimado. O próximo passo das empresas que desenvolvem os aplicativos financeiros é atingir os usuários dos celulares convencionais. “O número de smartphones no Brasil tem evoluído, mas a base ainda é pequena”, diz Pedro Bergamasco, executivo da unidade de gestão de canais do Banco do Brasil, no Rio de Janeiro. Até outubro de 2011, foram vendidos 2 milhões desse tipo de aparelho, ante 17 milhões de celulares.

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