Sócios do Peixe Urbano em restaurante no Rio: funcionários podem morar em outros países (Eduardo Monteiro/Exame)
Talita Abrantes
Publicado em 15 de fevereiro de 2011 às 11h35.
São Paulo – A combinação entre a paixão por bons descontos e a euforia em torno das redes sociais resultou, em 2010, no boom dos sites de compras coletivas entre os domínios brasileiros na internet. Com crescimento superior às próprias expectativas, as empresas pioneiras neste mercado no Brasil entraram numa corrida contra o tempo para contratar um número de profissionais suficiente para acompanhar esse ritmo de expansão.</p>
Só o Peixe Urbano, primeira empresa a estrear o gênero no Brasil, está com 120 oportunidades em aberto. Há vagas para programadores, designers, especialistas em marketing e profissionais de negócios, entre outros.
Essa onda de oportunidades, contudo, não está restrita aos grandes centros. Quando o serviço passa a ser oferecido em uma cidade, as empresas recrutam profissionais locais para viabilizar o negócio. “Cada equipe local tem um coordenador que, junto com outros representantes, vai atrás dos melhores lugares para fechar as ofertas”, diz Letícia Leite, do Peixe Urbano.
“Eles precisam conhecer bem a cidade, os estabelecimentos e o que o público procura”, afirma Cláudia Woods, diretora de marketing do ClickOn.
Apesar do sucesso precoce na internet brasileira, essas companhias ainda estão amadurecendo suas estruturas corporativas. Por isso, eles ainda não têm planos de carreira completamente definidos.
A regra, nesse caso, é simples: “se a empresa crescer, todo mundo cresce junto”, diz Letícia, do Peixe Urbano. Ou seja, para nadar nessa maré é preciso ter um perfil mais empreendedor e estar disposto a assumir riscos. Tudo, sem contar, a pressão por resultados. “
EXAME.com mostra como você pode aproveitar essa nova onda da internet brasileira nos três principais sites de compras coletivas do país.
Peixe Urbano
Quando a operação do Peixe Urbano começou a ganhar seus primeiros contornos, em janeiro de 2010, a equipe da empresa era formada por apenas cinco pessoas – desses, três eram os sócios. No final de janeiro, a empresa já contabilizava uma lista de mais de 300 funcionários espalhados por 37 cidades brasileiras, além dos Estados Unidos.
No quadro de funcionários, há brasileiros expatriados e estrangeiros, além de quem já vivia no país. Em sintonia com a lógica da internet, a empresa não vê problemas com as fronteiras geográficas – alguns de seus funcionários vivem em outros países, embora estejam ligados com o serviço ainda oferecido apenas no Brasil.
“Nós procuramos os melhores em cada área. Hoje em dia, temos que ser flexíveis, não somos ligados a essas regras tradicionais”, diz Letícia Leite, diretora de comunicação. Ela, que foi a primeira funcionária do site, é um exemplo disso. Apesar dos negócios da nova empresa, ela continua vivendo em Miami, nos Estados Unidos.
Ao todo, são 120 oportunidades em aberto. A empresa procura profissionais de marketing, jornalistas, programadores, desenvolvedores para aplicativos mobile, contadores, entre outros. Os currículos devem ser enviados para a página de carreiras do Peixe Urbano.
Groupon
A subsidiária brasileira do maior sites de compras coletivas do mundo também está de olho em bons profissionais brasileiros. A empresa não informa o número de oportunidades em aberto, mas, como os outros concorrentes, também está expandindo sua equipe comercial nas unidades locais.
Por ser uma empresa multinacional, o Groupon oferece oportunidades de carreira em outros países. “Estamos em mais de 40 países. Alguns profissionais brasileiros já estão em diferentes partes do mundo”, diz Daniel Funis, diretor de marketing da unidade brasileira do Groupon.
Para participar dos processos de seleção da empresa, basta enviar o currículo para o e-mail oportunidades@groupon.com.br
ClickOn
“Temos milhões de oportunidades”, diz Cláudia Woods, diretora de comunicacação do ClickOn, em tom de brincadeira. A frase hiperbólica revela um pouco da surpresa dos próprios gestores dos sites de compras coletivas com a expansão do negócio. “Um dos grandes desafios é organizar quais são as vagas abertas. O negócio é muito dinâmico”, afirma.
Na prática, isso exige profissionais capazes de acompanhar o ritmo frenético. “Aqui, um dia equivale a uma semana”, diz Cláudia, que já foi sócia do grupo Predicta.
O processo de seleção segue a mesma linha. Ela garante que a entrevista não dura mais do que 15 minutos. “É tempo suficiente para enxergar o potencial da pessoa e ver o quanto ela combina com a cultura da empresa”, diz. Os currículos devem ser enviados para rh@clickon.com.br.