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As 5 habilidades que a IA não pode roubar de um líder, e como usá-las para o sucesso

A inteligência artificial pode otimizar e prever, mas não consegue liderar, inspirar ou criar significado. O futuro é dos líderes que se concentram nas qualidades insubstituíveis dos seres humanos.

A inteligência artificial pode otimizar e prever, mas não consegue liderar, inspirar ou criar significado. O futuro é dos líderes que se concentram nas qualidades insubstituíveis dos seres humanos (Getty Images) (Getty Images)

A inteligência artificial pode otimizar e prever, mas não consegue liderar, inspirar ou criar significado. O futuro é dos líderes que se concentram nas qualidades insubstituíveis dos seres humanos (Getty Images) (Getty Images)

Da Redação
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 15 de outubro de 2025 às 11h28.

A inteligência artificial (IA) transforma indústrias e acelera o trabalho. Para muitos profissionais, o avanço tecnológico gera a dúvida sobre sua relevância. A consultora Alexis Zahner, para a Fast Company, argumenta que a resposta não está em competir com a IA, mas em investir no que torna o ser humano único: a capacidade de liderar com emoção e significado.

A inteligência artificial processa, prevê e otimiza. No entanto, ela não lidera, não inspira e não cria o significado que move as pessoas. Entenda as habilidades de liderança que a IA não vai substituir tão cedo.

1. Empatia

A IA simula respostas, mas não sente. A empatia — a capacidade de se conectar com as emoções alheias — é essencial para construir confiança e senso de pertencimento nas equipes. Pesquisas indicam que locais de trabalho onde os funcionários se sentem valorizados apresentam melhor desempenho.

Para usar a empatia, os líderes precisam ir além dos feedbacks e conexões superficiais. É necessário criar práticas que incentivem a empatia ativa: fazer perguntas abertas, ouvir o que não é dito e adaptar a abordagem ao indivíduo. Esta prática exige tempo e intenção, mas é insubstituível.

2. Julgamento contextual

A IA é excelente em algoritmos, mas tem dificuldade com a nuance. Algoritmos processam dados, mas não conseguem ponderar o histórico organizacional, a dinâmica cultural, os dilemas éticos ou as relações interpessoais da mesma forma que um líder humano. O julgamento contextual é a arte de saber não apenas o que decidir, mas quando, por que e como executar.

Em decisões de alto risco, a recomendação é desacelerar o processo, resistindo à crença de que a rapidez garante a qualidade. Líderes devem praticar o pensamento paradoxal, considerando escolhas do tipo "ambos/e" em vez de "ou/ou" para expandir a perspectiva.

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3. Criatividade e criação de significado

A IA gera imagens e estratégias, mas não interpreta ou atribui significado. A criatividade humana envolve a capacidade de contar histórias, usar simbolismo e inspirar um propósito compartilhado. Líderes que criam uma visão com ressonância emocional dão às pessoas uma razão para se importar, e não apenas para cumprir regras.

Para desenvolver a criatividade, é necessário criar rituais e narrativas que conectem o trabalho diário a uma missão maior. A capacidade de criar significado é intrinsecamente humana e é o que impulsiona a motivação.

4. Humildade

A IA não tem dúvidas ou pontos cegos. Os seres humanos têm, e o reconhecimento dessas limitações é uma força. Líderes que praticam a humildade aceitam feedback, adaptam-se à mudança e são mais eficazes na construção de segurança psicológica em suas equipes.

Líderes devem demonstrar vulnerabilidade, admitindo quando não possuem todas as respostas. Perguntar à equipe: "O que estou perdendo?" ou "O que vocês veem que eu não vejo?" não apenas constrói confiança, mas eleva a inteligência coletiva.

5. Conexão e pertencimento

A IA pode simular uma conversa, mas não forja relacionamentos autênticos. O senso de pertencimento é um fator crucial de desempenho e bem-estar. Líderes que cultivam conexões genuínas promovem lealdade e resiliência. As pessoas entregam seu melhor quando se sentem vistas, valorizadas e compreendidas.

É fundamental valorizar as relações acima de tudo. É possível criar pequenos momentos de conexão na liderança, como iniciar reuniões com feedbacks pessoais, celebrar pequenas vitórias ou mentorar talentos.

O medo de ser substituído pela IA é real. No entanto, o perigo reside em os líderes negligenciarem as habilidades que os tornam indispensáveis. A IA não é uma rival, é uma ferramenta. O futuro é dos líderes que utilizam a tecnologia para elevar a humanidade.

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