Isabela Araujo dos Santos, analista de RH do escritório Machado Meyer com seu fluxograma do curso Aprendendo a Aprender, disponível na Witseed, plataforma de aprendizagem da Exame para Empresas (Exame/Divulgação)
Time Exame Corporate Education
Publicado em 12 de julho de 2023 às 14h20.
Última atualização em 17 de julho de 2023 às 14h13.
Estudando e compartilhando seus aprendizados. Foi assim que Isabela passou de recepcionista a uma carreira promissora como profissional de recursos humanos em um dos maiores escritórios de advocacia do Brasil, com mais de 50 anos de tradição.
A Isabela começou no Machado Meyer trabalhando na recepção, atendendo pessoas. Entre um atendimento e outro, começou a procurar formas de aprender. Recorreu a sua líder, pedindo indicações de cursos.
Tive experiências educacionais marcantes na minha trajetória profissional e fico emocionado ao ouvir histórias de transformações reais a partir do aprendizado. Por isso, fiz questão de contar esta incrível história.
Conversamos eu, Isabela e Beatriz Alli, Diretora de Recursos Humanos, que lidera o processo de transformação cultural e digital no escritório, e é uma das grandes responsáveis por proporcionar histórias incríveis como a da Isabela.
A primeira indicação da sua líder para Isabela foi sobre como criar experiências incríveis para seus clientes. O curso era o Segredos do Atendimento, disponibilizado pelo escritório aos seus colaboradores pela plataforma Witseed.
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Isabela fez o curso e o retorno foi imediato. Cada vez que ela atendia alguém, recebia elogios e mais incentivos. Mas não parou por aí.
De novo por indicação da líder, Isa assistiu às aulas de Comunicação não violenta.
Enquanto estudava, Isabela foi criando no seu caderno verdadeiras obras de arte ilustrando o que aprendia. Ela, que sempre aprendeu através da escrita, traduzia todos os aprendizados em uma linguagem visual.
Os desenhos chamaram a atenção de seus gestores e isso contribuiu para ela ter conseguido migrar para a área de RH.
Para aprender, não precisamos necessariamente de uma sala de aula. Precisamos de uma experiência leve e enriquecedora.
Ela conta que os formatos das aulas ajudaram muito para que ela continuasse assistindo, "são vídeos curtos que são mais fáceis de absorver. Porque você não consegue absorver uma hora e meia, eu mesma vou parando a aula da pós, não assisto tudo de uma vez em um dia. Porque eu acho maçante. Quando são pequenos vídeos com assuntos diferentes, eu acho que é muito mais fácil você observar e se interessar por mais tempo pelo que você está assistindo."
Cultura de aprendizagem: a prioridade número 1 de 59% dos RHs
Além de uma experiência incrível, curadoria e indicação de cursos também foram cruciais nesta história. Além das recomendações da liderança, a Isa também usou as recomendações da própria plataforma que através de Inteligência Artificial entendeu os gostos dela e a guiou para concluir toda uma trilha de aprendizado focada em hard e soft skills.
A Beatriz, como grande responsável por esse tipo de iniciativa, mal conseguia conter o sorriso diante da história da Isa. Contou orgulhosa como estava vencendo os desafios de atuar na transformação cultural e digital em uma indústria tão tradicional. Ela conta que no Machado Meyer a cultura é do aprendizado social, com encontros mensais, pílulas de aprendizado e estudos de caso, feitos em conjunto.
Beatriz ressalta também a importância do papel do líder na cultura de aprendizagem: "É o líder que define a prioridade".
No Machado Meyer, 90% dos colaboradores são abaixo de 40 anos. Isso demanda não só uma atualização do modelo de aprendizagem, mas também de assuntos abordados. Atualmente eles têm grupos de discussão, chamados de "grupos de afinidade" focados em 4 temas: Afeto (em que se discute a parentalidade) - Elas conectam (sobre mulheres) - ID.Afro (questões raciais) e #1gualdade (sobre diversidade LGBTQIAP+).
Esses grupos são abertos para o escritório todo e o objetivo é "falar sobre esses temas, não sobre as pessoas."
Quando ela disse isso, me dei conta que a nossa conversa, que era para durar 40 minutos, acabou se estendendo por mais de uma hora e virou praticamente uma experiência de aprendizagem.
Antes de encerrarmos, a Beatriz falou da importância desses momentos: sair do escritório, aprender com outras empresas, nessas conversas.
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Concordo com ela. Aprendi demais.
Ouvir esse retorno da Beatriz e da Isa foi uma enorme satisfação. Saí da reunião com novos aprendizados e pronto para colocar em prática.
E se assim como a Isa, você tem uma história de aprendizado que te ajudou profissionalmente, entre em contato conosco pelas nossas redes. Quero investir meu tempo te escutando e colhendo feedback, não só para melhorar a experiência de quem assiste nossas aulas, mas também para cultivar a minha lifelong learning.